terça-feira, 12 de junho de 2012

 

Relator causa polêmica ao pedir que Perillo abra sigilos



Por Ricardo Brito

Do Estado de São Paulo


Deputados e senadores do PSDB reagiram duramente à sugestão feita nesta terça pelo relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), de pedir que o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, abra por vontade própria seus sigilos bancário, fiscal e telefônicos. Os parlamentares do PSDB levantaram-se e lançaram palavras de ordem. "É um requerimento disfarçado de pergunta", protestou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sentado na primeira fila. "Isso não é admissível. O colegiado tem que decidir", afirmou.

Marconi Perillo: águas sujas de cachoeira levando contrangimento ao estado do governador

Para defender a posição, Cunha disse que Perillo "é, sim, investigado". Foi o suficiente para gerar nova onda de protestos dos tucanos. "O relator não sabe separar testemunha de investigado", questionou novamente Sampaio. O relator rapidamente fez uma correção, dizendo que Perillo comparece à CPI como testemunha de uma investigação. Cunha lembrou que pelo menos seis pessoas importantes do governo de Goiás foram envolvidos com o grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira. "Não é pouca coisa: o governador vem aqui e diz que não se lembra, não se sabe das coisas", afirmou o relator, ressaltando que há quem esteja "antecipando uma conclusão que eu não concordo".


Cunha disse que a versão do governador tem início, meio e fim, mas é preciso investigar. "Aqui há o benefício da dúvida, mas sem conclusões precipitadas", destacou. Logo em seguida, Perillo disse que a manifestação "incisiva" de Cunha não seja uma antecipação do que será apresentado no relatório. O governador de Goiás afirmou não ver "motivos suficientes" para que seus sigilos bancário, fiscal e telefônico sejam quebrados. "Vossas excelências é que terão que tomar esta decisão", disse, ressaltando que o colegiado é soberano para aprovar ou rejeitar o eventual pedido de afastamento dos sigilos.







Com informações de ANB Online.



“Jornalismo pode ser uma forma de arte”, diz Gay Talese para profissionais da Folha   




Jacqueline Patrocínio




O jornalista americano Gay Talese esteve mês passado( dia 30) com jornalistas da Folha de São Paulo, em palestra organizada pelo veículo. No encontro, ele falou sobre literatura e suas técnicas de reportagem. No Brasil por aceitar o convite dos organizadores do Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural, o profissional exaltou o jornalismo dizendo que “pode ser considerado uma forma de arte”.



Para o jornalista, o repórter precisa “seduzir” os personagens de suas narrativas, para conquistar a confiança. “Você conhece alguém na rede social, almoça, passeia e ficam íntimos. Às vezes, nós, jornalistas, somos sedutores. E não quero ser o sedutor de uma noite só, mas sim um parceiro de uma relação”, destaca, conforme divulga a Folha.


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Papa do Jornalismo: no Brasil, Gay Talese comandou evento destinado a funcioários da Folha




Durante o encontro de cerca de uma hora e meia, o veterano falou sobre o início da carreira, quando servia sanduíches na redação. “Estudantes de jornalismo estão sempre reclamando que não têm emprego na área. Quando comecei, eu pegava sanduíches para o pessoal. Era o jeito de entrar”, lembra Talese. Sobre o fim do jornalismo impresso, ele diz não acreditar que vai acabar, mas que só permanecerão os que forem realmente bons.



Talese expôs algumas de suas técnicas de reportagem e destacou que as tecnologias digitais não são o seu forte na profissão. O americano contou que o importante é ir às ruas. “Não tenho celular, não uso e-mail. Vou conhecer as pessoas. Não faço anotações enquanto a pessoa fala. Escrevo o nome, o dia, o local. Depois escrevo tudo”.



A relação com a família também foi citada. Talese informou que muito do seu trabalho jornalístico foi aprendido com seus pais, que não eram da área de comunicação. “Minha mãe tinha uma loja de vestidos e meu pai era alfaiate. Aprendi com minha mãe: deixe as pessoas falarem, não as interrompa. Com meu pai: o que é feito à mão é melhor que o feito com máquina”.



Considerado o precursor do "new journalism", caracterizado por reportagens que se apropriam de técnicas da ficção, Talese e é autor de livros como O Reino e o Poder, obra em que relata os bastidores do diário americano The New York Times.



Governadora Roseana Sarney tem preocupação com dois candidatos




Do blog do Luís Cardoso




A governadora Roseana Sarney passou o final de semana discutindo em duas reuniões distintas a situação de dois prováveis candidatos: Washington Oliveira (em São Luís) e Adriano Sarney (Em Paço do Lumiar).


Roseana Sarney esteve reunida com o irmão deputado federal Sarney Filho e João Alberto para tratar da viabilidade ou não do seu candidato na capital. Oliveira, apesar do governo e de sua base aliada, não tem empolgado o eleitor.



Governandora Roseana Sarney: ela não quer perder a alegria nestas eleições


Ele aparece sempre com percentuais reduzidos em todos os cenários de pesquisas. A governadora deve exigir que todos da base, sem exceção, entrem no barco ou vai gentilmente solicitar ao seu vice que desista da disputa, o que é mais provável.



Em Paço do Lumiar, Roseana teme que o sobrinho Adriano Sarney seja tragado pelos outros concorrentes. Há pouco mais de 10 dias do lançamento de seu nome pela prefeita Bia Aroso, duas pesquisas foram feitas e o jovem não pontua.



Ela soliciou que a convenção do PV em Paço do Lumiar seja feita no final deste mês de junho, prazo máximo estabelecido por lei. Tempo suficiente para que tenha conhecimento real se deve ou não lançar o sobrinho.



Por enquanto, são as duas preocupações que permeiam a cabeça da governadora.


Diretor sofre atentado em São José de Ribamar



Do blog do Marcelo Vieira



O diretor do Hospital e Maternidade de São José de Ribamar, Edson Martins, foi vítima de atentado nesta segunda-feira. Um homem, ainda não identificado, disparou dois tiros contra o diretor, que não chegaram a atingi-lo.


O homem fugiu do local deixando um bilhete, em que exigia que nenhum diretor de hospital retornasse ao trabalho e, também, fossem embora de São José de Ribamar.



A motivação do atentado ainda é desconhecida.

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