quarta-feira, 13 de junho de 2012

 

Denúncias em blog motivaram execução de jornalista Décio Sá

 

Detalhes do crime foram explicados pela comissão que investiga o caso.
Mais seis pessoas estariam 'marcadas' para morrer, segundo a polícia.




Do G1





As denúncias do jornalista Décio Sá sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões foram as causas que levaram à sua execução na noite de 23 de abril, em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís. Esta foi a conclusão apresentada pela polícia durante entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (13), na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP). De acordo com o titular da SSP, Aluísio Mendes, “devido a suas publicações no blog, o jornalista incomodava há muito tempo essa quadrilha e por isso foi tramada a sua morte”.



A coletiva foi realizada em um auditório tomado pela imprensa e por familiares do jornalista, que em alguns momentos elogiaram o trabalho praticado durante os mais de 50 dias de investigações e em outros, manifestaram toda a sua revolta contra os suspeitos de envolvimento no crime. “Assassinos. Vocês vão pagar pelo que fizeram com meu irmão!”, gritou Vilcenir Sá, irmã do jornalista.





'Consórcio'




Momentos antes da entrevista foram apresentados os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) e Jonathan de Souza Silva, 24.




Segundo a polícia, eles teriam formado um ‘consórcio’ que tramou a morte do jornalista. Gláucio e Miranda teriam encomendado o crime por R$ 100 mil, enquanto que Charles, Fábio Aurélio e Airton, contratado Jonathan para cometer o assassinato.


Seis pessoas foram presas suspeitas de participação e execução do crime (Foto: Arte/G1 Maranhão)


Seis pessoas foram presas suspeitas de participação e execução do crime




Além deles, o subcomandante da Polícia Militar Fábio Aurélio Saraiva também foi preso porque teria fornecido a arma com a qual Jonathan praticou o crime. Uma outra pessoa está sendo procurada pela polícia. Ela também teria ajudado a tramar a morte e na fuga de Jonathan.



Segundo o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, os presos são suspeitos de integrar uma quadrilha interestadual, que praticava diversos crimes como agiotagem e extorsão, por exemplo. “É importante salientar que essa investigação está apenas começando. O ponto inicial está esclarecido com a confissão do Jonathan. Em função dela foi descoberta uma verdadeira organização criminosa que é um verdadeiro câncer para a sociedade maranhense, atuando no desvio principalmente de recursos públicos, agiotagens e extorsões”, afirmou Mendes, que informou que em poder do ‘consórcio’ foram encontrados talonários e notas de empenhos de prefeituras. Essa descoberta, segundo Aluísio, levará a novas investigações, inclusive com a participação da Polícia Federal.



O secretário informou que a quadrilha também está envolvida no assassinato do empresário Fábio Brasil, ocorrida em março deste ano, em Teresina. Na ocasião, ele disse que outras seis pessoas estariam ‘marcadas’ para morrer. Dentre as possíveis vítimas, estaria um ambientalista.




A dinâmica do crime



Ao contrário do que a polícia divulgou anteriormente, o jornalista Décio Sá foi monitorado por três ou quatro dias antes de ser assassinado. Neste período, o executor chegou a tentar o cometer o crime na própria residência do jornalista e quase mata seu irmão, Técio, por engano, devido as semelhanças físicas entre os dois.



''O jornalista incomodava essa quadrilha há muito tempo e já havia esse sentimento muito grande, porque o Décio fazia essas denúncias em seu blog'', disse Aluísio Mendes.



Na noite de 23 de abril, Jonathan e a outra pessoa que não teve sua identificação revelada pela polícia, acompanharam Décio na saída do jornal O Estado do Maranhão e o encontraram na Avenida Litorânea, quando foram efetuados os cinco disparos contra o jornalista. Logo em seguida Jonathan fugiu pelas dunas próximas à avenida e se separaram para dificultar suas prisões.



“O jornalista incomodava essa quadrilha há muito tempo e já havia esse sentimento muito grande, porque o Décio fazia essas denúncias em seu blog. A partir do momento em que eles mataram o Fábio Brasil em Teresina, acharam que poderiam executar o Décio e ficar impunes. Segundo as informações colhidas por nossas equipes de investigações, foi o Miranda, pai do Gláucio que pagou pela execução. E quem repassou o dinheiro foi o Júnior Bolinha”, explicou o secretário.



Familiares



A prisão e elucidação do crime, deixou os familiares um pouco mais sossegados, como afirmou a viúva do jornalista, Silvana. “Me sinto um pouco mais tranquila, em paz. Mas infelizmente não vai trazer ele de volta”, contou.




Após a coletiva Silvana, que está grávida, afirmou que colaborou com as investigações e estava a par de todas a investigação: “O secretário Aluísio e o delegado Marcos Afonso sempre mostraram solidariedade. Eles garantiram que as investigações estavam evoluindo e que estavam perto de efetuar as prisões. Por isso nós ajudamos no que foi preciso.”


“O Maranhão não é lugar de bandido”, diz Roseana




A governadora Roseana Sarney (PMDB) enalteceu, hoje, em entrevista coletiva, o trabalho da Secretaria de Estado da Segurança, que elucidou o assassinato jornalista e blogueiro Décio Sá no bojo da Operação “Detonando”. O crime estava perto de completar dois meses.



Governadora Roseana Sarney: a temporada de caça a pistoleiros, quadrilhas e políticos assassinos já começou


Segundo a governadora, o resultado das investigações serve como recado à bandidagem.
“O Maranhão não é lugar de bandido. Nós vamos atrás de todas essas quadrilhas, de todos esses bandidos e eles, hoje, não vão dormir tranquilos, e será assim enquanto eu estiver no governo”, declarou.








Polícia encontrou cheques e notas de prefeituras na casa de agiotas




Do blog do Gilberto Léda




O secretário de Estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, revelou, hoje (13), em entrevista coletiva, o que já se suspeitava: no bojo das investigações sobre a morte do jornalista e blogueiro Décio Sá, a Polícia Civil descobriu a existência de uma quadrilha que “sangrava” os cofres públicos com agiotagem.



“Essa quadrilha era um verdadeiro câncer que sangrava os cofres do nosso estado e cometia várias barbaridades no Maranhão”, revelou, referindo-se à atuação dos empresários José de Alencar Miranda, o “Miranda”, e seu filho Glaucio Alencar, acusados pelo secretário de praticar agiotagem.



“Eles praticavam agiotagem. Inúmeros documentos de prefeituras foram encontrados na casa dos dois agiotas, como formulários bancários, cheques assinados e notas de empenho”, disse. A autação da quadrilha era tão ampla que há casos de crimes federais cometidos pelos acusados.




“Em alguns casos, nós achamos até que a competência da investigação não será nossa e nós repassaremos aos órgãos competentes”, completou Aluísio.



Lista




O delegado Jeffren Furtado revelou, ainda, que a quadrilha presa nesta quarta tinha em mãos uma lista com mais seis pessoas que deveriam ser mortas nos próximos dias.
Segundo ele, a elucidação do crime acabou por salvar a vida de Junior Bolinha. “Ele estava marcado para morrer no último domingo [dia 10], mas a prisão do exectuor evitou a morte dele”, disse.




Calote


Ainda de aocordo com o secretário Aluísio Mendes, foi um calote aplicado por Junior Bolinha no executor do crime, Jhonatan de Sousa, que facilitou as investigações.


O executor deveria receber R$ 100 mil pelo assassinato de Décio Sá. Miranda repassou o dinheiro a Bolinha, que só entregou R$ 20 mil a Jhonatan.



O pistoleiro já havia saído do estado, mas acabou retornando para cobrar o pagamento do restante do que foi acordado. Foi isso o que possibilitou sua prisão, aqui mesmo em São Luís.



Mais detalhes da execução de Décio Sá




Do blog do Jorge Aragão




PREFEITOS ENROLADOS


O secretário Aluísio Mendes confirmou que muitos documentos de prefeituras do Maranhão foram apreendidos em poder da quadrilha. A documentação será toda analisada, mas a tendência é que alguns gestores públicos, como prefeitos e secretários municipais, possam estar envolvidos com a quadrilha, pois eram partícipes do crime de agiotagem e pior, com dinheiro público.


MAIS POLÍTICOS


Até o momento não foi confirmado oficialmente a participação de nenhum político. No entanto, o Blog tem a informação que um dos veículos apreendidos na Operação Detonando, estava em nome da filha de um deputado estadual. Além disso, pelo menos dois deputados estaduais tinham ligações próximas com Gláucio Alencar e Júnior Bolinha, mas isso também pode não significar nada. Aluísio Mendes promete continuar com as investigações.


CALOTE


Segundo o executor, os contratantes para seu “serviço” não cumpriram com o que prometeram, pois teriam prometido R$ 100 mil para que ele executasse Décio Sá, mas somente R$ 20 mil efetivamente foi pago. Isso fez com que o executor, que estava fora do Maranhão, retornasse a São Luís para cobrar a dívida. O executor ainda afirmou que estava preparado para matar Júnior Bolinha pelo não pagamento do restante do “serviço”.


IRMÃO DE DÉCIO QUASE FOI MORTO EM SEU LUGAR


O executor que monitorou Décio Sá por três dias, quase matava o irmão de Décio que é policial civil. O executor tentou matar Décio no domingo (22), em sua residência e por muito pouco não assassinava seu irmão. Quando percebeu que o policial não era o seu alvo, deixou para o dia seguinte e realizou o “serviço”. Além disso, foi revelado na coletiva que a quadrilha tinha uma lista com mais seis pessoas que deveriam ser assassinadas.


PSEUDO PROTEÇÃO

Pseudo protreção, acima do bem e do mal, apostavam em uma áurea protetora. Esses foram alguns dos termos utilizados pelo secretário Aluísio Mendes, para dizer que a quadrilha apostava em uma proteção para que seus crimes não fossem descobertos e consequentemente não pudessem pagar por eles. Aluísio Mendes garante que as investigações irão continuar e que esse “super protetor”, se existir de fato, será descoberto.

 

 

Capitão da PM é preso suspeito de participar de morte de Décio



Especula-se que a pistola .40 utilizada no crime seria do Subcomandante do Choque da PM.




Do Imirante



SÃO LUÍS - O capitão Fábio, conhecido também como como "Capita", Subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Maranhão, foi preso nesta manhã (13), durante a Operação "Detonando", realizada em São Luís, Santa Inês e Zé Doca e em municípios do Pará.

Capitão Fábio Saraiva da Polícia Militar do Maranhão, mais conhecido como ''Capita''  



Não se tem informações concretas da participação do militar no assassinato do jornalista de O Estado do Maranhão e blogueiro Décio Sá. Especula-se que a pistola .40 utilizada no crime seria do capitão Fábio.




Segundo o repórter Domingos Ribeiro, da rádio Mirante AM, há boatos que o assassinato do jornalista teria como finalidade demitir todo o Comando da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

 

A revista, Romário diz que Brasil terá 'Copa da mentira' e cutuca Ronaldo



O tetracampeão mundial tem sido um dos mais atuantes parlamentares, principalmente com relação à Copa do Mundo de 2014



Por ESPN.com.br



Em entrevista à revista 'Rolling Stone' do mês de abril, o ex-jogador e atual deputado federal Romário disse que está surpreendendo muita gente que achava que ele seria mais um "bobalhão" em Brasília. O tetracampeão mundial tem sido um dos mais atuantes parlamentares, principalmente com relação à Copa do Mundo de 2014.

"Nas ruas, vejo que 80% dos que votaram em mim são da classe C, D e E. Atualmente, muitas pessoas da classe A cumprimentam-me e dizem que me darão voto nas próximas eleições. Ganhei credibilidade de quem achou que eu seria mais um bobalhão que entrou na política para defender causas perdidas ou roubar", disse o artilheiro de Vasco, Flamengo e seleção brasileira.

Romário: alfinetadas e posicionamento sui generis com relação a Copa de 2014


"Muitos colegas desta Casa talvez não gostem de ouvir o que eu digo, mas são pessoas que não têm seriedade. Aqui tem muito mau caráter. Gente que, definitivamente, não é do bem."
Sobre o Mundial a ser realizado no país, Romário voltou a criticar o andamento das obras. "O Brasil não vai fazer a maior Copa de todos os tempos. E não adianta ficar pirando! Vamos passar vergonha. Será a Copa da mentira, onde tudo será tudo maquiado", disparou. "Não estou chamando ninguém de ladrão, só estou dizendo que vão roubar. Isso é claro e já estou prevendo." 

O Baixinho não poupou de suas alfinetadas nem o ex-companheiro de seleção Ronaldo, atualmente do diretor do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014.

Romário ironizou o desejo do Fenômeno de se tornar presidente da CBF. "Ele diz que quer ser presidente da CBF, mas só depois que passar a confusão da Copa. Assim é fácil", disparou.




Com informações de ANB Online.

 

 

Vários políticos figuram como envolvidos




Do blog do Louremar Fernandes


 
São fortes os rumores do envolvimento de um deputado estadual na trama que resultou no assassinato do jornalista Décio Sá.
 
Muitos nomes são comentados. De concreto mesmo, existe a prisão de sete pessoas. São elas:

 
Jhonatan de Sousa Silva, 24 anos - Preso no Turu
José de Alencar Miranda Carvalho, 72 anos - preso no bairro Calhau
Glaucio Alencar Pontes Carvalho, 34 anos – preso no Edifício New York, na ponta do farol
Airton Martins Monroe, 24 anos – Preso no Terminal da Integraçãodo São Cristovão
José Raimundo Chaves Junior – 38 anos – preso no Jardim Eldorado
Fábio Aurélio do Lago e Silva - o Buchecha e
Fabio Aurelio Saraiva Silva , capitão PM.



Assassino de Décio ia matar mandante por falta de pagamento



Jhonatan de Souza marcou a morte de Júnior Bolinha para este domingo, mas no dia 5 de junho ele foi preso por tráfico de drogas no bairro do Turu.




O Imparcial




A polícia do Maranhão esclarece o crime que chocou o estado, a morte de Décio Sá. Os delegados responsáveis pelo caso revelaram que o Jhonatan de Souza Silva, acusado de ter executado o jornalista iria receber R$ 100 mil pelo crime.


Quem encomendou o assassinato de Décio foi o empresário Júnior Bolinha. De acordo com informações repassadas pelo próprio Jhonatn durante depoimento, Bolinha teria pago R$ 20 mil adiantados pelo crime e iria pagar R$ 80 mil após a execução.




Acusados de serem os mandantes do crime durante coletiva à imprensa nesta quarta-feira




Após do trabalho, Jhonatan fugiu para se esconder e depois veio a São Luís para cobrar o restante do pagamento. Júnior Bolinha não tinha o dinheiro para pagar o valor restante, o que obrigou Jhonatan a trabalhar com tráfico de drogas até que o mandante arrecadasse o dinheiro e o pagasse.


Como o valor ainda não tinha sido apurado por Bolinha, Jhonatan marcou a data da morte do mandante da execução de Décio. Segundo Jhonatan, Bolinha iria ser executado no domingo passado, dia 10 junho. Mas como ele foi preso com 10kg de cocaína, Bolinha não foi executado.


Os delegados ainda revelaram que outras seis pessoas estavam marcadas para morrer pelas mãos de Jhonatan. Mais de 20 homicídios são atribuídos ao pistoleiro, que ainda teve várias mortes registradas na ciadde de Santa Inês.




Quem não foi preso


A única pessoa envolvida na morte de Décio que ainda não foi presa é o condutor da moto que levou o pristoleiro para matar o jornalista. A polícia esteve na casa dele, mas ele fugiu.



Execução em Teresina



Durante as investigações sobre a morte de Décio, outro crime foi elucidado, mas não no Maranhão, no estado de Piauí. Uma pessoa identificada como Fábio dos Santos Brasil Filho, de 33 anos, o "Fábio Brasil" foi executado com três tiros na cabeça.


De acordo com o Jhonatan, quem mandou matar Fábio também foi Júnior Bolinha. A motivação do crime seria uma dívida que a vítima teria com o mandante. O crime também custou R$ 100 mil, mas desta vez foi pago.



Jovens profissionais já devem investir em previdência privada




Ana Luiza Jimenez




Quando o assunto é previdência, não restam dúvidas: quanto antes você começar a pensar nisso, melhor!  “O ideal é começar logo nos primeiros anos da carreira porque quanto mais tempo você investir em um plano de previdência privada, maior será o capital acumulado”, afirma Miguel Leôncio, professor do MBA de Gestão atuarial e financeira da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI).



Planos abertos e fechados - Leôncio explica que são dois os tipos de planos de previdência: abertos e fechados. Os abertos são oferecidos por bancos, gestoras de fundos e seguradoras, disponíveis para pessoa física, nas modalidades Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).




Já os planos fechados - também chamados de fundos de pensão – são vinculados a empresas e oferecidos como benefício exclusivo para seus funcionários. As principais vantagens dessa modalidade de previdência são as taxas de administração subsidiadas pela companhia e, em alguns casos, a companhia contribui para a aposentadoria de seus colaboradores, com uma quantia que pode chegar a 100% do valor do aporte de cada empregado. Dessa forma, a cada um real depositado pelo funcionário, a empresa contribui com mais um real.




Segundo o professor, se o profissional tem a possibilidade de entrar em um plano de previdência fechado, não há o que pensar, pois os benefícios são muito vantajosos. Já aqueles que não contam com esse recurso devem decidir entre as modalidades Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), dos planos abertos, que se diferenciam por questões tributárias.



Para quem usa o modelo simplificado de Imposto de Renda ou para as pessoas que não pagam IR - como é o caso de muitos jovens no início da carreira -, do ponto de vista tributário, os VGBLs são mais vantajosos. Além disso, o imposto incide apenas na rentabilidade. No caso dos PGBLs, o investidor consegue abater as contribuições para previdência do IR, desde que ele utilize a declaração completa, até um limite de 12% da renda tributável. Outra diferença é que o imposto só incide na hora do resgate, mas sobre o montante acumulado ao longo dos anos.



Taxas administrativas e de carregamento - As taxas cobradas nos fundos de previdência são compostas por taxas de administração anuais, que variam de 1% a 3% e, no caso dos fundos de previdência aberta, também há uma taxa de carregamento, que incide sobre cada contribuição e pode chegar a 5%. Ou seja, toda a vez que o investidor fizer um aporte, a taxa irá debitar um percentual de cada um de seus depósitos. “É importante negociar as condições comerciais que irá adquirir, pois as taxas de administração podem ser muito altas”, diz Leôncio.



Características dos regimes tributários dos planos de previdência - Todas as pessoas que entram em um plano de previdência, seja ele aberto ou fechado, devem optar entre dois regimes tributários: progressivo, na qual as alíquotas aumentam conforme a quantia investida no fundo, e regressiva, cujas alíquotas diminuem com o tempo.




A opção pela tabela regressiva é indicada quando o investidor tem perspectivas de acumular um alto patrimônio e permanecer no fundo por mais de dez anos. Já a tabela progressiva é a melhor opção para aqueles cuja expectativa de acumulação de patrimônio for baixa ou que não pretendem permanecer por muito tempo no fundo. Confira abaixo as tabelas com dados de 2012:


Tabela progressiva                                                                                                                     
Base de cálculo anual (R$)
Base de cálculo mensal (R$)
Alíquota
Até 18.799,32
Até 1.566,61
Isento
De 18.799,32 até 28.174,20
De 1.566,62 até 2.347,85
7,5%
De 28.174,21 até 37.566,12
De 2.347,86 até 3.130,51
15,0%
De 37.566,13 até 46.939,56
De 3.130,52 até 3.911,63
22,5%
Acima de 46.939,57
Acima de 3.911,64
27,5%

Tabela regressiva
Prazo de acumulação
Alíquota
Até 2 anos
35%
2 a 4 anos
30%
4 a 6 anos
25%
6 a 8 anos
20%
8 a 10 anos
15%
Acima de 10 anos
10%

Atenção aos simuladores - Uma dica do especialista é ter muito cuidado com a rentabilidade estimada nas simulações de previdência privada. Essas ferramentas apresentam resultados absurdos, desconsiderando as variações da inflação. Segundo o professor da FIPECAFI, o ideal seria basear-se numa taxa de juros real de 5% acima da inflação ao ano. Porém, por serem investimentos de longo prazo, os planos de previdência são também os mais imprevisíveis, já que é impossível prever as mudanças na economia em 20 ou 30 anos.

A melhor forma de fazer uma previsão, indica o especialista, é estabelecendo o valor total que deseja acumular em vez da renda mensal que pretende receber. Confira abaixo uma simulação de quanto é preciso poupar para acumular R$ 500 mil no período de 30, 20 ou 10 anos, considerando uma taxa de juros real de 5% acima da inflação ao ano.

Dividindo o montante em 15 anos ou 180 meses de aposentadoria, os R$ 500 mil economizados resultam em uma renda mensal de R$2.777,77.  Além da contribuição mensal, Leôncio pontua que o ideal é fazer um depósito adicional por ano na previdência privada, aproveitando algum bônus que o profissional receba ou até mesmo o 13° salário. “Outra dica é aumentar gradativamente a contribuição. Isso ajuda muito na capitalização e evita problemas no orçamento.”

Quanto você precisa investir para acumular R$ 500 mil para sua aposentadoria:
Em 10 anos - R$ 3,2 mil por mês
Em 20 anos - R$ 1,2 mil por mês
Em 30 anos - R$ 600 por mês



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