quarta-feira, 1 de maio de 2013
 

Homicídios em abril crescem 123,5% na região metropolitana em 4 anos

Em 2009 foram registrados 34 homicídios dolosos e em 2013, 76.
Maior parte deles aconteceu na primeira quinzena do mês passado. 

 

Do G1 MA 


O mês de abril foi o segundo mais violento dos últimos quatro anos na região metropolitana de São Luís. De acordo com dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA), foram registrados 76 homicídios dolosos [Aquele no qual o agente quis ou assumiu o risco de matar alguém] no mês passado em São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. O número só é um pouco menor que o registrado em dezembro do ano passado, 77, e 123,5% maior que em abril de 2009, quando a estatística foi iniciada.

Ao longo desses quatro anos, o mês de abril onde ocorreram menos homicídios dolosos foi em 2009, quando a SSP registrou 34. Em abril do ano seguinte a secretaria apresentou um aumento para 37. Foram registrados 41 homicídios em abril de 2011 e 49 no mesmo mês do ano passado.

Na primeira quinzena de abril de 2013 aconteceu a maior parte dos registros. Segundo a SSP, até o dia 15 houve dolo nos 45 homicídios acontecidos nos quatro municípios da região. Devido ao índice, uma operação em conjunto entre as polícias civil e militar foi desenvolvida em dois finais de semana. Só em um deles, entre os dias 12 e 14, aconteceu 8.200 abordagens, sendo 3.902 a pessoas, 292 a estabelecimentos em geral e 4.006 averiguações a veículos.

Nos 15 dias seguintes foram registrados 31 homicídios dolosos. Nesse período, os dias 21 e o último do mês foram os mais violentos, com cinco homicídios cada.
Em relação a abril do ano passado, houve um aumento de 55% nessa estatística, quando o registro da SSP chegou a 49. Já no comparativo a março (56 homicídios) deste ano, esse aumento é de 36%.
 

De onde saem as propinas

 Por Luciano Martins Costa


Os jornais de quarta-feira (1/5) publicam alentadas reportagens informando que, no dia 18 de abril, o presidente de honra da Fifa – Federação Internacional de Futebol – João Havelange, renunciou ao cargo honorífico para não ser punido em uma investigação sobre pagamento de propinas. Juntamente com Ricardo Teixeira, seu ex-genro e ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, e do paraguaio Nicolás Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol e do comitê executivo da Fifa, ele é acusado de receber propinas da agência de marketing esportivo ISL.

O caso vinha se arrastando desde a falência da ISL, ocorrida em 2001, com a descoberta, pela Justiça da Suíça, onde fica a sede da Fifa, de que a empresa havia mantido uma longa relação de negócios paralelos com a entidade, pagando propina para influenciar em decisões importantes na organização de competições internacionais de futebol. Embora os nomes dos envolvidos tivessem sido mantidos em sigilo, a imprensa brasileira tinha informações consistentes sobre o esquema, principalmente por conta do trabalho do colunista Juca Kfouri.

O noticiário dos jornais dando conta de que Havelange havia se desvinculado oficialmente da Fifa há quase duas semanas revela pouco, muito pouco. Revela principalmente que a entidade segue sendo uma caixa-preta a cujo conteúdo a imprensa não tem acesso. Aquilo que é apontado como o epílogo de um processo criminal é apenas uma formalidade para colocar panos quentes em um esquema que certamente vai ter continuidade, com outros nomes na fachada.
João Havelange: milhões em propinas


João Havelange reinou sobre o futebol mundial por quase 25 anos, período em que o esporte se transformou em um negócio planetário de muitos bilhões. Boa parte de seu poder se baseou na relação com a ISL, cujos proprietários são ligados à empresa de materiais esportivos Adidas. Foi uma longa parceria, iniciada ainda nos anos 1970, e que rendeu grandes lucros para ambas as partes. Mas junto com a grande influência, inclusive sobre as relações entre países, a Fifa também se tornou mais exposta, e as negociatas vieram à tona.
 
E os outros?

As reportagens publicadas nas edições de quarta-feira pela imprensa brasileira passam a impressão de que o futebol mundial entra agora em nova etapa, livre de trambiques. Mas há muitas perguntas sem resposta, e o fato de a entidade se localizar no espaço nebuloso entre os negócios privados e o ambiente do Estado facilita o acobertamento de irregularidades. Observe-se, por exemplo, que o maior volume de subornos foi pago entre 1992 e 2000, mas, como na época a Fifa não tinha um código de conduta, os pagamentos da ISL aos dirigentes eram considerados comissão por intermediação de negócios.

O Estado de S. Paulo opina diretamente, afirmando que “a prometida ação para punir os responsáveis no futebol e adotar medidas exemplares contra Havelange, Teixeira e Leoz terminou em uma grande pizza”. Com as renúncias, os três dirigentes não sofrerão punição e o caso foi encerrado. Muito provavelmente, nos próximos dias também a imprensa deixará o assunto no esquecimento, mesmo porque muitos ganham muito com a intensa movimentação financeira em torno dos campeonatos de futebol.

A análise cuidadosa dos relatos feitos pelo Estado, a Folha de S. Paulo e o Globo pode deixar o leitor curioso, por exemplo, com a falta de informações sobre o tipo de vantagens que a ISL negociou com os ex-dirigentes do futebol mundial durante todos esses anos. Segundo a investigação, os três principais acusados receberam subornos que totalizaram entre R$ 40 milhões e R$ 45 milhões.

O que foi dado em troca? Essa é uma informação que falta nos jornais.
Num parágrafo discretamente posicionado no meio do texto, o Estado registra: “O documento confirma que Havelange teria recebido milhões de dólares, entre 1992 e 2000, em propinas relacionadas à venda de direitos de transmissão para as Copas de 2002 e de 2006”.

Ora, não é preciso ser diplomado em jornalismo investigativo para adivinhar quem pagou a propina, direta ou indiretamente. No Brasil, até as freiras reclusas sabem quem transmite os principais eventos da Fifa e quais têm sido seus patrocinadores. Mas isso não vai sair nos jornais.

Letras e Canções


Leia na íntegra a letra da canção inédita ''Quem sabe'', de autoria do  cantor e compositor maranhense Fernando Atallaia


Quem sabe( Fernando Atallaia)


Ouço grito palavras/o teu nome esse silêncio anti-Munch 
Sei que essa gente não entende nada
Não sabe nada de nós dois


Canto canto te desencanto/silencio teus passos pra não acordar a multidão
Não interessa a ninguem/ o meu verso é um protesto contra a minha solidão


Imaginar que à mesa existe um copo pra duas bocas tocarem
Aceitar o frio e a tempestade sem ter pernas pra voltar
E aí quem sabe um dia a gente se olhe e um bom conhaque sirva de milagre
E aí quem sabe um dia a gente se toque e uma fogueira nos pareça muito frágil.




2002

Novo acidente em obras de Viracopos deixa 14 feridos

Em março, um funcionário morreu nas obras do novo terminal de passageiros do aeroporto
 
Do Estadão 


CAMPINAS - Um novo acidente nas obras do novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, deixou 14 funcionários feridos na noite desta terça-feira, 30. Por volta das 19 horas, o andaime onde estavam, concretando uma viga da segunda lage do pier C, caiu com os funcionários em cima. Segundo o Consórcio Construtor de Viracopos, eles sofreram ferimentos leves e nenhum corre risco de vida.

Em 22 de março, um funcionário de 25 anos que trabalhava em um poço de escavação morreu soterrado na obra e outro foi soterrado, mas sofreu apenas escoriações. Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho, na época, embargaram mais de metade da obra. Aos poucos, as construções foram autorizadas, conforme adequações de segurança.

Os feridos de ontem foram encaminhados para o Hospital Municipal Mário Gatti e para o Pronto Socorro do São José. Cinco viaturas do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foram chamadas para auxiliar no socorro às vítimas.
O consórcio Construtor de Viracopos informou que vai apurar as causas do acidente. Fiscais do Ministério Público do Trabalho estiveram no local fiscalizando a obra. Eles interditaram o local do acidente.

As obras de modernização e ampliação de Viracopos vão elevar a capacidade do aeroporto de 9 milhões de passageiros ano para 14 milhões de passageiros ano, até abril de 2014. A conclusão do novo terminal, onde trabalham 3,5 mil trabalhadores, é considerada estratégica para a Copa do Mundo - Campinas é subsede da Copa e deve abrigar uma das
seleções.

 Prefeitura entra com processo de municipalização de escolas estaduais 



A Prefeitura de Paço do Lumiar deu entrada na última sexta-feira (26), no processo de municipalização do ensino fundamental de sete escolas da rede estadual de ensino do conjunto Maiobão, junto à Secretaria de Estado da Educação. Na oportunidade, a secretária municipal de Educação, Maria do Rosário de Fátima Leal, e a adjunta da pasta, Ana Paula Pires foram recebidas pelo secretário de estado da Educação, Pedro Fernandes onde apresentaram o documento oficial assinado pelo Prefeito Josemar Sobreiro requerendo a competência das escolas ao município de Paço do Lumiar.



O processo de municipalização das escolas passará pela análise técnica da Seduc para formalizarem a transição de responsabilidades à gestão municipal.A demanda de matrículas para o ensino fundamental das escolas do Maiobão, atualmente é de 6 mil alunos. Apenas a Unidade Integrada Rosa Nina, na comunidade das Mercês, já está municipalizada.


Pedro Fernandes parabenizou o município de Paço do Lumiar pelas atividades desenvolvidas no âmbito da Educação e anunciou que será realizada uma visita às escolas municipais, para conhecer o trabalho desenvolvido no município.



Matéria enviada por Coordenação de Comunicação da prefeitura de Paço do Lumiar. 

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