quinta-feira, 9 de maio de 2013

O antissarneysismo como atestado de boa conduta

 

Por Robert Lobato 



No Maranhão dicotômico, “sarneysista” versus “antissarneysista”, quem se posiciona na segunda opção parece achar-se protegido por uma espécie de “atestado de boa conduta” para fazer o que bem entender. Funciona mais ou menos assim:

 
Se você rouba, mas é um político, empresário ou jornalista “antissarneysista”, não tem problema, pois você não é ladrão, apenas está sendo perseguido pela “oligarquia” e pelo sistema Mirante.


Assassinou alguém e é um “antissarneysista”? Fica gelo, você não é assassino, não matou ninguém, tão somente matou em legítima defesa ou foi vítima de alguma armação do “grupo”.


Se estuprou, mas é um vigoroso “antissarneysista”, pode ficar tranquilo que aparecerá um aliado para dizer que você “estuprou, mas não matou”.
E se meter a mão no dinheiro público? Pode dormir tranquilo, pois os “antissarneysista” não são corruptos, eles usam o dinheiro surrupiado em nome da “causa” para libertar o Maranhão.


É prefeito ou prefeita, e usou e abusou de dispensa de licitação? Relaxa, basta ser “antissarneysista” e aparecerá um deputado “camarada” que dirá da tribuna que você faz uma gestão “revolucionária” e “transparente” na sua cidade, mesmo que os fatos mostrem o contrário.


E se você for um blogueiro da “pilantrosfesta”? “No problem”, se for “antissarneysista” você está liberado para fazer desgraças contra quem quiser do grupo Sarney, com a certeza de que será bem “recompensado” por um algum gabinete oposicionista.
 Brincadeira à parte, a coisa é séria.


Muitos fazem da dicotomia “Sarney” x “Antissarmey” uma forma equivoca – e até perigosa – de separar quem presta e quem não presta na sociedade maranhense em geral, e na política em particular, como se todos os “sarneysistas” fossem demônios perversos e os “antissarneysista” santos de candura. São incapazes de aceitar a ideia de que tanto de um lado como do outro têm gente séria e honesta, assim com têm picaretas e cretinos.


E o mais ridículo é que, na falta de argumento, muitos que se arvoram de “puros”, tacham de “sarneysista” qualquer um que ouse em criticar ou contrariar setores ou agentes oposicionistas. Ou seja, pura apelação!


O fato é que essa divisão do Maranhão em apenas dois lados do espectro político, só tem beneficiado alguns poucos que se utilizam do discurso “Sarney” x “Antissarmey” para sobreviver e se dar de bem de uma forma ou de outra.


E o povo maranhense só tem perdido com isso…





Robert Lobato é blogueiro e editor do blog do Robert Lobato. 




Vereador Marcelo Portela apresentou documentos que mostram a importância da questão e que legitimam o debate 


Por Fernando Atallaia

Da Agência Baluarte



O vereador Marcelo Portela (PHS), munido de documentos comprobatórios que dão conta da origem e dos limites das terras luminenses, apresentou na última terça-feira (7) na Câmara Municipal peças fundamentais à discussão do território de Paço do Lumiar, que segundo ele, está sendo subtraído pelas cidades vizinhas. ‘’ Trata-se uma perda territorial considerável para outras cidades, não vejo como uma briga por território, não é isso, a questão envolve a perda de um direito do povo, o direito do povo de Paço do Lumiar às suas terras, os documentos que tenho em mãos provam isto’’, afirmou. 

Vereador Marcelo Portela: luta constante pelo território de Paço do Lumiar

 A documentação apresentada por Marcelo Portela, além de legitimar o debate em torno da questão territorial de Paço, defende que o município é bem maior que sua atual dimensão geográfica, sendo detentor inclusive de praias, que em tese pertenceriam à cidade. O esforço do vereador remete-se também à deflagração da arrecadação feita hoje por Paço do lumiar, que com os ganhos territoriais receberia ainda mais recursos para serem aplicados em prol da população local. ‘’ Com o ganho territorial de Paço, que lhe é de direito, teremos uma maior arrecadação que poderá ser aplicada em prol de nosso povo, ganha todo o município em obras e projetos sociais’’, fundamentou Portela.



A equipe da Agência Baluarte sob a coordenação do repórter-fotográfico Ivan Morais foi às ruas para saber o que a população de Paço do Lumiar acha sobre a questão que envolve grande parte das terras do município, que estão atualmente sob o domínio e a jurisdição de cidades vizinhas como Raposa e São José de Ribamar. A professora Ana Maria Diniz, residente no conjunto Maiobão, falou à nossa reportagem. ’’ Só agora estamos vendo as pessoas comentando nas ruas de Paço sobre esse assunto, está de parabéns o vereador Marcelo Portela por esta iniciativa, com certeza eu acho de vital importância, não podemos abrir mão de nossas terras para os municípios vizinhos, o que é nosso é nosso e por direito’’, sinalizou a docente.

Quattroporte chega ao Brasil por R$ 950 mil 

 

Sedã de luxo da Maserati faz parte da estratégia da marca de aumentar em 70% suas vendas mundiais até 2015

 

Aline Dumelle

Do  iCarros



A Maserati apresentou hoje (8) a sexta geração do Quattroporte. O sedã, que comemora 50 anos de lançamento do modelo, chega ao mercado brasileiro neste mês. O Grupo Via Itália, responsável pela importação da Maserati ao Brasil, espera que entre 25 e 30 unidades sejam vendidas até o final de 2013. O presidente da importadora, Francisco Longo, afirma que a nova geração do sedã “vem para consolidar o nome da Maserati no País”. E os planos são ambiciosos não só aqui, como lá fora: até 2015, a marca pretende ampliar as vendas de 6.000 para 50 mil unidades vendidas em todo o mundo.

Sedã de luxo chega ao Brasil por R$950 mil.

A versão que chega ao Brasil vem equipada com motor 3.8 V8 biturbo a gasolina de 530 cv e 72,4 kgfm de torque. A transmissão é automática de oito velocidades. Com essa configuração, o sedã acelera de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 307 km/h. De acordo com a italiana, os números fazem do Quattroporte o sedã mais rápido do mundo.

Painel luxuoso traz acabamento em madeira e tela sensível ao toque.

O sedã mede 5,3 m de comprimento e está 50 kg mais leve que sua geração anterior. Mesmo assim, pesa 1.900 kg. Com distância entre-eixos de 3,3 m e 2,1 metros de largura, o carro chama a atenção por sua grade imponente. As lanternas de LED são alongadas e ligadas por um friso cromado que leva o nome da marca no porta-malas.

A Via Itália, importadora oficial do modelo, pretende vender aos políticos maranhenses 30 unidades do sedã até o final do ano.

Na parte interna, como era de se esperar, o luxo predomina na sexta geração do modelo. A versão que chega ao mercado brasileiro conta com volante em couro, teto-solar elétrico e pedais esportivos. A cabine, forrada em dois tons, tem detalhes de madeira e tela sensível ao toque no centro do painel.

Parte interna é toda revestida de detalhes sofisticados e sinuosos

Apesar de a Via Itália declarar que não há concorrência no Brasil para o Maserati Quattroporte, o modelo está na mesma faixa de preço do Porsche Panamera Turbo S, que custa R$ 949 mil e tem motor 4.8 a gasolina com 550 cv e transmissão de dupla embreagem com sete velocidades.

No Brasil, 75% dos quilombolas vivem na extrema pobreza



Sarah Fernandes,



Relatório divulgado pelo governo federal reforça a visão de que faltam muitos passos para consolidar os direitos básicos das comunidades quilombolas. Das 80 mil famílias quilombolas do Cadastro Único, a base de dados para programas sociais, 74,73% ainda viviam em situação de extrema pobreza em janeiro desde ano, segundo o estudo do programa Brasil Quilombola, lançado na segunda-feira (6) pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Entre cadastrados ou não, eles somam 1,17 milhões de pessoas e 214 mil famílias.

Apenas 207 de 2.197 comunidades reconhecidas detêm a posse da terra, o que dificulta o acesso a políticas públicas de incentivo à agricultura familiar

Um dos principais motivos para a manutenção dos quilombolas na pobreza é a dificuldade de acesso a programas de incentivo à agricultura familiar, devido à falta do título da terra, que garante a posse das famílias. Segundo o relatório, das 2.197 comunidades reconhecidas oficialmente, apenas 207 são tituladas. Apesar das dificuldades, 82,2% viviam da agricultura familiar no começo deste ano.


“O perfil dos quilombolas é de agricultores, extrativistas ou pescadores artesanais, mas eles têm uma limitação de acesso à terra e não conseguem ser inscritos na Declaração de Aptidão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que dá acesso a políticas públicas”, explica a coordenadora de Políticas para Comunidades Tradicionais da Seppir, Barbara Oliveira.


A estratégia para reverter o quadro será, segundo a coordenadora, transferir a responsabilidade de incluir os quilombolas na Declaração de Aptidão do Pronaf para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) até o final desse ano. O órgão também deverá ajudar a acelerar a titulação das terras, feitas em geral pelo próprio órgão ou por governos municipais e estaduais. “A partir daí eles receberão assistência técnica rural e sua produção será certificada com o selo Quilombolas do Brasil, que agrega valor ao produto”, conta Barbara. “O objetivo é fortalecer a produção”.

Serviços

Os quilombolas têm menos acesso aos serviços básicos, como saneamento e energia elétrica, que o restante da população, segundo o relatório: 48,7% deles vivem em casas com piso de terra batida, 55,21% não têm água encanada, 33,06% não têm banheiro e 15,07% possui esgoto a céu aberto. Ao todo, 79,29% têm energia elétrica.

Um dos dados que mais chama a atenção, de acordo com Barbara, é a o alto índice de analfabetos: 24,81% deles não sabem ler. A taxa de analfabetismo no país é de 9,1%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD). “Apesar de termos conquistado uma série de programas para educação quilombola, que garantem orçamento, capacitação de professores, material didático e equipamentos, há ainda um desafio muito grande para oferecer Educação de Jovens e Adultos e para ultrapassar a educação além do ensino fundamental, garantindo inclusive acesso ao ensino médio e à universidade”, afirma.

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