sexta-feira, 7 de junho de 2013

 
Cortesãs e Oficiais(Fernando Atallaia)

 
Breve exercício em ode para poetas-músicos que tocam Blues.

 
Hoje fui além da refazenda e nem me refiz ao certo.

 
Suas letras me marcaram para sempre. Sim, querida. Para sempre.

 
Era meio desconcertante saber que você estava aprendendo a (re)ler minha história.

 
Eu só estava lá por compromissos assumidos. Um oficial respeitado Entre os demais.

 
Um pobre diabo que viu seu olhar lançar fardas ao léu.

 
Vidas serem lançadas.

 
Querida, seus saiões saltaram à vista como navios saltam à crianças na triste Litorânea em São Luís.
 

Eu estava mesmo sem saída. Nem mar nem terra. A quem recorreria um poeta debruçado sobre estátuas do cotidiano? Sobre seres opacos trespassados por ausências?

 
Não era por demais trafegar sem olhos por escuridões já conhecidas, mas o tempo que enamora sua ojeriza é o mesmo que bate à exaustão de uma boca congelada na memória.

 
Corri papagaeando ilusões. E as miragens atordoantes de um olhar que você pôs neste espelho? O que fazer a elas?

 
Estou mesmo me sentindo um pobre diabo à moda de Machado de Assis. Era bem melhor que a paisagem agora fosse outra.

Querida, nem o tom rosa-chita de seu vestido tem o toque necessário às muitas fantasias das frestas que abro.

 
Um ladrão de imagens. Isso que sou. Um ladrão.

 
Furtei os horizontes que você deixou espinafrados nas janelas.

 
E nem mesmo após os muitos enlaces consegui esquecê-la.



 

1998

 

Grupo vai investigar 23 denúncias de violações nas Forças Armadas

Criado a partir de resolução do governo publicada hoje (07), grupo exercerá atividades por um ano, podendo ser prorrogado pelo mesmo período
 
 
Renata Giraldi,
 
 
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana determinaram a apuração de 23 casos de denúncias de violações de direitos humanos nas Forças Armadas. A resolução que cria um grupo de trabalho específico para investigar as acusações está publicada na edição desta sexta-feira (7) do Diário Oficial da União. O grupo de trabalho exercerá suas atividades por um ano, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. A resolução é assinada pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
 
A resolução menciona estudo elaborado pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro (GTNM-RJ) que também deverá fazer recomendações e encaminhamentos sobre o tema aos diversos órgãos envolvidos.
O grupo de trabalho será formado por integrantes do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, que presidirá as atividades, o Ministério das Relações Exteriores, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a Advocacia-Geral da União, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Militar (MPM).
 
A resolução diz que poderão ser convidados a prestar colaboração, peritos e pessoas cujas habilidades e competência sejam necessárias. Todos os integrantes trabalharão sem remuneração, segundo o texto.
Em 2010, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, entidades de Direitos Humanos e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) receberam denúncias de violência institucional, criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, racismo, discriminação contra as mulheres e tortura.
 
No caso do Rio, moradores de favelas e a Defensoria Pública demonstraram preocupação com as políticas de remoções. Na ocasião, o Grupo Tortura Nunca Mais também denunciou a impunidade de torturadores da época da ditadura militar e de atuais torturadores nas Forças Armadas com a conivência do governo federal. Segundo a entidade, há 23 casos de tortura nas Forças Armadas ocorridos em governos democráticos e apenas um foi levado adiante porque teve testemunhas.
 
A CIDH é um órgão de proteção e promoção dos direitos humanos nas Américas, ligado à OEA, com sede em Washington (Estados Unidos).
 

Juíza é assassinada a tiros dentro de Fórum em cidade de Mato Grosso


Suspeito do crime é o ex-marido da vítima que encontra-se foragido.
Crime ocorreu por volta de 11h desta sexta-feira (7), em Alto Taquari.

 

Pollyana Araújo Do G1 MT



A juíza Glauciane Chaves de Melo foi morta a tiros por volta das 11h desta sexta-feira (7) durante horário de expediente no interior do Fórum da Comarca de Alto Taquari, a 509 km de Cuiabá. A Polícia Militar informou que o suspeito do crime é o ex-marido dela. Ele teria entrado no local, efetuado disparos contra a magistrada e fugido, em seguida. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada a um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Juíza Glauciane Chaves de Melo (Foto: Assessoria/TJMT)
Juíza Glauciane Chaves de Melo foi morta a tiros
nesta sexta-feira (Foto: Assessoria/TJMT)
 
A polícia informou que está fazendo buscas na região na tentativa de localizar o suspeito do crime. No entanto, até as 12h desta sexta-feira, ele ainda não havia sido preso. Por conta do crime, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Orlando Perri, informou, por meio de nota, que irá até o município para acompanhar de perto o caso.

Para auxiliar nas buscas pelo suspeito, foi solicitado o reforço de agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Polícia Militar da região Araguaia. Ainda para evitar a fuga do ex-marido da juíza, as rodovias de acesso aos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul devem ser bloqueadas pela Polícia Rodoviária Federal.

Glauciane tomou posse do cargo em junho do ano passado. Antes ela tinha atuado como advogada e como assessora de um juiz em Belo Horizonte (MG). Conforme informação divulgada pela assessoria do TJ-MT na época na posse, Glauciane ficou classificada em 20º lugar no concurso e escolheu a Comarca de Alto Taquari para trabalhar ao levar em consideração ser um local tranquilo para atuar.

Quando se mudou para a cidade, ela estava casada. Segundo o TJ-MT, o casal se separou em dezembro do ano passado. Eles não tiveram fihos.

 

Enem 2013 terá 7,1 milhões de candidatos, diz Mercadante

Número é recorde na história dos 15 anos do exame.
Mais de 5,2 mil inscritos estão isentos do pagamento.


Do G1


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta sexta-feira (7) que a edição de 2013 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizada em outubro, terá 7.173.524 participantes. O número de inscritos para a prova deste ano superou o recorde anterior, de 2012, que era de 5.971.290 candidatos.

No total, informou o titular da Educação, 92% dos estudantes pré-inscritos confirmaram a inscrição, seja por meio da isenção ou do pagamento da taxa de R$ 35. As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro.

"É uma grande vitória do Brasil mais de 7 milhões de pessoas quererem fazer o Enem. O povo brasileiro quer estudar mais. Isso é muito bom, porque só assim que vamos ficar um país desenvolvido", enalteceu Mercadante.

Com o aumento expressivo da demanda, o ministro da Educação enfatizou que o governo terá de rever o planejamento logístico para a aplicação da prova. Segundo ele, terão de ser contratados mais professores para a correção das redações, fiscais de sala e coordenadores. Além disso, o ministério terá de arregimentar um efetivo maior de policiais e militares para atuar no esquema de segurança do teste.

Mesmo com o número recorde de candidatos, Mercadante assegurou que a pasta está tomando as medidas necessárias para evitar fraudes ou problemas de correção das provas.

"Somos hoje muito rigorosos com o planejamento. Imprimimos a prova como se estivéssemos imprindo na Casa da Moeda, com o mesmo padrão de vigilância, fiscalização e controle eletrônico. Temos na distribuição das provas a participação dos batalhões das polícias militar, civil e federal. O Exército trabalho junto com a gente", destacou.A princípio, 7.834.024 pessoas haviam solicitado inscrição no exame. Os pagantes totalizaram 1.925.531 e os isentos 5.247.993. Os que não estão em nenhum dos dois grupos, ou seja, o equivalente a 660.500 pessoas, tiveram a inscrição cancelada e não farão as provas.

Entre os candidatos que vão poder fazer o Enem de graça, 1.311.506 receberam a isenção automática porque estão matriculados em escolas públicas cadastradas no Censo Escolar. A maioria dos isentos, porém, é os que receberam o benefício do governo por ter renda familiar de até 1,5 salário-mínimo. Esse número chegou a 3.932.487, segundo o Inep.

Balanço

Ao divulgar o resultado dos incritos no Enem, o ministro da Educação apresentou uma série de dados estatísticos sobre o teste. De acordo com Mercadante, a unidade da federação que teve o maior número proporcional de inscritos a cada 1 mil habitantes foi o Acre. O estado do norte do país registrou 58.364 inscritos, que, comparados com a sua população, equivalem a 79,6 participantes a cada mil habitantes.

O Ministério da Educação também divulgou as estatísticas de inscritos por idade. Os dados oficiais mostram que a faixa etária que mais se inscreveu no exame é a dos candidatos com 17 anos. Conforme o MEC, 1.048.396 estudantes com essa idade irão participar da avaliação nacional. Já outros 901.639 candidatos com 18 anos irão se submeter ao Enem.

Na avaliação de Mercadante, esses números revelam que parte significativa dos estudantes que estão concluindo o ensino médio estão realizando o teste.
"Quando fazemos a distribuição por faixa etária, percebemos que a grande concentração dos inscritos tem entre 16 e 20 anos. Eles representam em torno de 54% dos candidatos. Os concluintes do ensino médio são a grande massa do Enem hoje, o que é muito positivo. É exatamente o que a gente espera", avaliou.


Vaga na universidade


Criado em 1998, o Enem tem suas notas usadas no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para vagas em universidades e institutos federais. O exame já tinha sido adotado em sua totalidade por várias universidades de destaque como a UFRJ e UFF, e nesta edição substituirá os vestibulares da UFMG, UnB, UFJF, Ufes e UFRN, entre outras.

O Enem também é usado para o candidato pedir bolsa de estudos pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), solicitar benefícios do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), e obter certificado de conclusão do ensino médio. Também será usado nos programas de bolsa de estudos (Prouni) e de financiamento estudantil (Fies), entre outros programas do Ministério da Educação, como o Ciência sem Fronteiras.


As provas


O Enem será realizado nos dias 26 e 27 de outubro. O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino médio.
Para a realização, das provas o candidato deverá usar somente caneta esferográfica com tinta preta e feita com material transparente.


As provas terão início às 13h e os portões serão abertos às 12h (sempre no horário de Brasília). No dia 26 de outubro, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, até as 17h30. No dia 27 de outubro serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, que terminarão às 18h30. O candidato só pode entregar o gabarito e deixar a sala após duas horas de prova. Para levar o caderno de questões, é necessário esperar na sala até que faltem 30 minutos para o fim da prova.


O Inep recomenda que os candidatos cheguem ao local de prova ao meio-dia (horário de Brasília). É obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas. Quem não tiver o documento deverá apresentar boletim de ocorrência emitido no máximo 90 dias antes da data da prova e se submeter a uma identificação especial e preenchimento de formulário próprio.

Conferência dos dados


Antes de iniciar as provas, de acordo com o edital, o candidato deverá verificar se o seu caderno de questões contém a quantidade de questões indicadas no seu cartão-resposta e contém qualquer defeito gráfico que impossibilite a resposta às questões. O estudante deverá ler e conferir todas as informações registradas no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação, na lista de presença e demais documentos do exame.


O que não pode

O edital proíbe ao candidato, sob pena de eliminação, falar com outros candidatos, usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, calculadora, agendas eletrônicas, celulares, smartphones, tablets, ipod, gravadores, pen drive, mp3 ou similar, relógio ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.

O edital afirma que é obrigação do candidato "guardar, ao ingressar em sala de provas, em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador, telefone celular desligado, quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados e outros pertences listados anteriormente, sob pena de eliminação do exame". No último Enem, dezenas de candidatos foram eliminados depois que tiraram fotos com celular do cartão de respostas, antes do início da prova, e as postaram em redes sociais.

Todos os pertences que não sejam a caneta preta de material transparente e o documento de identificação deverão ser guardados em um porta-objetos com lacre, que deverá ficar embaixo da carteira do candidato e só poderá ser reaberto após a saída dele da sala de prova.

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