sexta-feira, 28 de junho de 2013

Poesia sempre!





Um amor puro à Silvia Saint (Fernando Atallaia)



Um Silvia Plath folheado à mesa sob as madeixas de uma dor?

Silvia Saint nenhuma santa vale o pó de sua boca

Nenhuma trilha vale o suor da pele derramada


Silvia Saint poeticamente biografada 

Um Ramones mudo à prateleira estraçalhado?

Não há maior silêncio que a carne a tecer ternura e solidão

Chão, Silvia.

A metafísica dos vulcões já me arrasta como um cão até a nuca 

Chão, ó canalha, ó calhorda dos venenos

Ó doente das madrugadas solitárias. 
Silvia foi deflorada em versos pelo poeta


A par de mim uma trepidação de vulvas afloradas

Paridas ao sol de todos sóis

Silvia, a santa que és ao meu falo sem sintaxe

A santa que és na semântica das taras do pensar

A santa que és nesse rabo a abanar minha imaginação.
Eis aí o pão. Eis aí a sorte


Eis aí o pão. Eis aí  sorte

Mas se de todo não me esvaio na língua desses mares

Paciência, Silvia

Ao menos tentei tocar-te como um girassol soca a imagem que já nasce.

 

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