domingo, 4 de agosto de 2013

Morre Urbano Marques dos Santos, ex-prefeito de São José de Ribamar


Morreu na manhã deste domingo(04) o ex-prefeito de São José de Ribamar,Urbano Marques dos Santos. Querido pelos ribamarenses, a notícia do falecimento de Seu Urbano( como era popularmente conhecido) repercutiu nas primeiras horas do dia nas redes sociais.

O líder político Manoel Roberto em tom de homenagem destacou a importância do ex-gestor na esfera familiar e na vida social da cidade. A Agência de Notícias Baluarte reproduz agora na íntegra a deferência de Manoel ao homem público, pai e amigo da população da cidade balneária.

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR PERDE UM DOS SEUS FILHOS ILUSTRES: Urbano Marques dos Santos.


Manoel Roberto


Amanhecemos hoje, dia 04 de agosto de 2013, tristes com a perda irreparável do Sr. Urbano Marques dos Santos. Primo legítimo de meu pai, Urbano Marques dos santos, ao lado de minha tia Sra Maria José Santos, tiveram vários filhos que foram criados nos princípios da integridade, lealdade e honestidade.

Urbano Marques dos Santos deixa-nos legados que jamais esqueceremos, pois cultivou valores e bons princípios que moldaram a personalidade dos filhos e escreveu uma história de superação na adversidade, de luta, de companheirismo e de boa convivência, uma história de vida que servirá de exemplo para nós, para os filhos, netos, bisnetos, para toda sociedade ribamarense e para as futuras gerações, que O TEMPO JAMAIS APAGARÁ.

Corrupção em SP desviou R$ 425 milhões dos cofres públicos

Ministério Público e Cade se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos feitos entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias de metrô

Carta Capital

Com acesso a documentos inéditos e o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público, a revista IstoÉ revelou que o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas nos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos, além de abastecer um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos.

alckmin propinoduto tucano corrupção
Superfaturamento de 30% em trens e metrô lesou cofres em 425 milhões de reais”. Alckmin pede “rigor” nas investigações mas não nega a ninguem que curte um 'bom desvio'
Ao analisar documentação e depoimentos colhidos, integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos feitos entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção das linhas. Segundo a investigação, o cartel superfaturou cada obra em 30%. Ou seja, de cada dez reais desembolsados com o dinheiro arrecadado dos impostos, os governantes tucanos jogaram nos trilhos três reais. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. Segundo o MP e o Cade, somente nesses negócios, os prejuízos aos cofres públicos chegaram a 425,1 milhões de reais.

Dentre os contratos envolvendo superfaturamento, segundo a publicação, está a instalação da fase 1 da Linha 5 Lilás do metrô da cidade de São Paulo. A licitação foi vencida pelo consórcio Sistrem, formado pela francesa Alstom, a alemã Siemens, a ADtranz (da canadense Bombardier) e a espanhola CAF. Os serviços foram orçados em 615 milhões de reais. Segundo testemunhosao Cade e ao MP, o contrato rendeu uma comissão de 7,5% a políticos do PSDB e dirigentes da estatal – o que significa cerca de 46 milhões de reais em propina.

De acordo com a revista, o responsável por estabelecer o esquema com as empresas no contrato era o executivo Masao Suzuki, da Mitsui. Apesar disso, sua empresa não foi a principal beneficiária. Quem ficou com a maior parte dos valores recebidos na fase 1 da Linha 5 Lilás do metrô foi a Alstom, que comandou o cartel durante a licitação.

Já no contrato da Linha 2 do metrô, o superfaturamento identificado até agora causou um prejuízo de 67,5 milhões de reais ao tesouro paulista. As licitações investigadas foram vencidas pela dupla Alstom/Siemens e pelo consórcio Metrosist, da qual participa também a Alstom também fez parte. O contrato, orçado em 81,7 milhões de reais, previa a prestação de serviços de engenharia, o fornecimento, a montagem e a instalação de sistemas destinados à extensão oeste da Linha 2 Verde. Desde que foi assinado, em outubro de 1997, recebeu 13 reajustes. Enquanto as multinacionais francesa e alemã ficaram responsáveis pelo projeto para fornecimento e implantação do trecho Ana Rosa/ Ipiranga. A Asltom e a Siemens receberam 143,6 milhões de reais para executar o serviço.





Bip Bip: Símbolo da cultura e da esquerda carioca

 
Luísa Côrtes,
do Rio de Janeiro (RJ)


No dia 13 de dezembro de 1968, enquanto era promulgado o Ato Institucional nº 5 (AI-5) – o mais duro golpe da ditadura brasileira–, em Copacabana, na discreta Rua Almirante Gonçalves, surgia um dos maiores símbolos da resistência política-cultural carioca: o Bip Bip.

O comandante do Bip há quase 30 anos, Alfredo Melo, Alfredinho, fugia da ditadura quando, por acaso, se deparou com os fogos da inauguração do bar.
Anos depois, Alfredo comprou o ponto comercial e se tornou um anfitrião que deixa todos à vontade para escutar boa música, pegar sua própria cerveja, e dizer, no final da noite, o total que deve pagar.
 
Alfredinho comanda há quase 30 anos o Bip Bip, ponto de encontro de músicos brasileiros e estrangeiros
Diariamente é possível ouvir o melhor do samba, choro e bossa-nova, em uma roda democrática, em que os músicos sentam ao redor da mesa e os frequentadores colaboram fazendo o coro das canções.
 
Já para quem deseja conversar, o próprio Alfredinho recomenda o bar da frente. “Aqui a prioridade é a música, todos tocam sem receber cachê, pagando sua própria cerveja, o mínimo que devemos é respeitar e fazer silêncio”, costuma pedir em seus famosos “esporros”, que já viraram aplicativo em redes sociais.
 
Quem nunca ouviu um esporro do Alfredinho, diz a lenda, nunca esteve no Bip Bip. Na realidade, as repreensões de longe passam por grosserias.
 
Alfredo Melo, o Alfredinho - Foto: Luísa Cortês

A aparência ranzinza é apenas fachada: Alfredo é doce e sensível, admirador da música popular brasileira, envolvido em diversos projetos sociais, como a distribuição de 200 cestas básicas para famílias do Pavão-Pavãozinho, Cantagalo e Rocinha.
 
Desta forma, as famosas broncas costumam ser voltadas para a necessidade da doação de sangue, do engajamento político e social, além, claro, do clássico pedido de silêncio.
 
Histórias
 
No entanto, enquanto a música não toma conta do bar de 18 metros quadrados, é possível aproveitar para ouvir as histórias do Alfredinho.
 
Ele destaca grandes artistas da música brasileira que ajudaram a construir as noites musicais do Bip, como Elton Medeiros e Cristina Buarque, sua grande amiga. “A Cristina é uma pessoa ímpar, uma dignidade, humildade e amizade incríveis”, elogia.
Além disso, no lugar que já recebeu Tom Jobim, é possível cruzar com Carlos Malta, Paulinho da Viola e Geraldo Azevedo.
 
“No mês passado, o Milton Nascimento veio ouvir o nosso samba. Então, não era pra tocar música em sua homenagem, pois ele queria escutar a música do Bip. Esqueci de falar isso e alguém puxou uma canção do Bituca”, conta.
 
 
Alfredinho se refere à noite comandada pela nova turma do Bip, jovens de 20 a 30 anos que marcam ponto toda quinta-feira e já se apresentam em outros locais, como a cantora Marina Íris, músicos do Samba da Ouvidor e do Samba Sem Alvará.
 
 
A vida de Alfredinho se confunde com a história do Bip. No bar, as paredes são repletas de fotos de compositores e amigos, caricaturas, desenhos e escudos do Botafogo, seu time de coração.
 
 
A política também tem espaço cativo nos murais do Bip: é possível encontrar panfletos do PT, fotos do Lula e da presidenta Dilma Rousseff , além de adesivos das candidaturas passadas dos parlamentares Marcelo Freixo e Eliomar Coelho, ambos do PSOL, uma mistura que simboliza a democracia local.
 
Ponto turístico
 
Com acolhimento e personalidade, Alfredinho transformou o bar, comprado com metade do pagamento em doses de uísque, em ponto turístico.
Assim, os frequentadores assíduos, que batem ponto para dar um simples beijo – ali os homens se cumprimentam com beijo no rosto – no dono do bar, convivem com turistas de diversos lugares.
 
Muitos chegam para conhecer e tirar uma foto ao lado do mítico Alfredinho. “Eu mal falo português, mas gosto de saber de qual lugar são os gringos. Assim, eu falo ´eu: Brasil, você`? Todos entendem e respondem”, afirma.
 
“Tem um amigo que diz que o Bip parece reunião da ONU. Já teve dias que o idioma menos falado por aqui era o português”, se diverte Alfredinho.
 
Como afirma o jornalista e frequentador do reduto cultural Emiliano Tolivia, “em tempos de megaeventos no Rio de Janeiro, o único local que já está pronto para receber atletas, turistas e jornalistas é o Bip”.

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