sexta-feira, 20 de setembro de 2013
 
O discurso pasteurizado e as alianças corruptas de Flávio

Candidato do PC do B, Flávio Dino ou o chefão do Comunismo tenta impor o 'discurso da mudança e do combate à improbidade' estando ele mesmo atrelado à corrupção.
 

Por Fernando Atallaia
 

Atraso e corrupção andam de mãos dadas no Maranhão há décadas, como divulgam e assinalam os ''oposicionistas''. Flávio Dino, candidato a Governador, o mais voraz entre eles.

O chefão do Comunismo maranhense, que não se faz de rogado quando o assunto é disparar de sua metralhadora giratória a ''verdade da transformação social'' contra um certo descaso e abandono( discurso anti-sarney dos oposicionistas) patrocinado pelos governos Roseana ao povo maranhense, esbarra em sua própria articulação política atual. E se contradiz.

Flávio Dino está se valendo da corrupção faz muito tempo, a corrupção que gera o atraso que ele afirma combater. Do alto de suas falácias, ainda assim prega ser a mudança. Mas como? Se ele está por dentro dos esquemas, os mais tórridos, dignos dos maiores dos facínoras? Leia-se esquemas de corrupção. Os chamados ''Diálogos pelo Maranhão'', patrocinados por desvios de  dinheiro público, como exemplo. 

Flávio Dino e Weverton Rocha.
Flávio Dino com Weverton Rocha: discurso de mudança e aliança com políticos corruptos
Mas a que mudança Flávio Dino se refere em seus tão pasteurizados discursos? Aquela que já nasce no seio do atraso? A que ele representa como senhor de uma ética política que só existe em seu imaginário? Esta mudança talvez seja percebida nas alianças a que Flávio recorre e das quais não abre mão.

Certamente, a tão propagada mudança tem feição e voz. A cara ilustrativa dos corruptos Weverton Rocha e Cleomar Tema, só para citar alguns aliados de Flávio Dino. Ou tem a juventude do projeto falido do prefeito de São Luis, Holandinha, seu principal parceiro no sonho de ambos chegarem ao Palácio dos Leões a qualquer custo. Ou a qualquer preço.

Holandinha é aquele-para quem não sabe- gestor que até hoje ainda não acertou nem na escolha de seus secretários. Um prefeito atrapalhado e fanfarrão. Flávio o tem como afilhado e exemplo. Os maranhenses precisam disto?

A fala, as ideias e o convencimento a que Flávio Dino quer impor estampados como uma suposta mudança à realidade da população do estado tem origem e já se revelou transparente: o dialoguista itinerante seria capaz de tudo(como já demonstrou ser) e mais um pouco para tentar viabilizar seu projeto pessoal alçado na esperança de se tornar governador.

Flávio não mede esforços e segue traçando caminhos escusos, dialogando e fechando acordos com a escória da politicalha maranhense. Estabelecendo parcerias com políticos processados, cassados e condenados da Justiça.  

Se a mudança para o estado (que ele diz representar) for o principal discurso de Flávio Dino, podem ter certeza que é bem melhor continuarmos onde estamos. A menos, é claro, que o chefão do Comunismo caia da ilusão imaginativa de que ele é um nome incólume na política maranhense. Algo bem difícil de provar a si mesmo e à população do Maranhão.




Fernando Atallaia foi repórter e colunista dos jornais A Tarde, Extra, Tribuna do Nordeste, JP Turismo(Jornal Pequeno), Portal do Maranhão, A Tribuna e editor de Cultura da extinta revista Caminhos do Maranhão. Atualmente colabora e escreve para diversos saites e blogues de notícias do estado e do país, sendo o editor-chefe e fundador do portal da Agência de Notícias Baluarte-ANB Online. Além de jornalista, é também cantor, compositor, poeta, crítico e músico. Nasceu em 1979 em São José de Ribamar no Maranhão.
Gestores discutem com Governo Federal melhorias para municípios maranhenses
 
Foram cobradas medidas que possam desburocratizar o processo de liberação de recursos para os
municípios.
 
Prefeitos e prefeitas dos municípios maranhenses que apresentaram os piores Índices de Desenvolvimento Humano, de acordo com o Atlas do IDH 2013, discutiram durante reunião com representantes do Governo Federal realizada nesta quinta-feira (19), em Brasília, ações que possibilitem a mudança deste quatro negativo.
 
A reunião articulada pelo presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Gil Cutrim, e pelo deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB) aconteceu no auditório do Ministério da Educação e contou com as presenças de 21 gestores, entre prefeitos e prefeitas. Segundo o Atlas do IDH, dos 300 municípios brasileiros que apresentaram os piores Índices de Desenvolvimento Humano, 52 são do Maranhão.
O Governo Federal foi representado no encontro pelo assessor especial do ministro Aloizio Mercadante (Educaçaõ), Ralf Hackbart.
 
Durante o seu pronunciamento, Gil Cutrim ressaltou os avanços socioeconômicos obtidos pelo Estado nos últimos dez anos, reconhecendo os investimentos feitos pelo Governo Federal.
No entanto, cobrou da União a adoção de medidas que possam desburocratizar o processo de liberação de recursos para os municípios, principalmente os mais pobres e que sobrevivem exclusivamente do FPM.
 
“Além disso, é necessário que o Governo Federal modifique, em todos os sentidos, o pacto federativo injusto imposto aos municípios”, disse o presidente da entidade municipalista, que entregou a Ralf Hackbart um estudo minucioso elaborado pela própria Famem e que revela que 158 municípios maranhenses se apresentam nas últimas duas faixas (baixo e muito baixo) no ranking estadual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
 
Para Sérgio Albuquerque, prefeito de Primeira Cruz, a reunião foi proveitosa e serviu para estabelecer um canal direto de negociação dos municípios maranhenses com o Governo Federal.
Avaliação semelhante fez Chiquinho Escórcio, que ressaltou o entendimento proveitoso que está ocorrendo entre os municípios maranhenses e o Governo Federal.
 
Também participaram da reunião os prefeitos João Gonçalves de Lima Filho (Itaipava do Grajaú), Ludmila Almeida Silva Miranda (Brejo de Areia), Joel Dourado Franco
(Cajari), José Leane (Afonso Cunha), Valmir Amorim (Araguanã), Francisco Furtado (Duque Bacelar), Manoel Edivan Costa (Marajá do Sena), Gustavo Albuquerque (Jenipapo dos Vieiras), Dulce Cunha (Satubinha), Francisca Oliveira (Santana do Maranhão), Marly dos Santos Sousa (Conceição de Lago Açu), Adalberto Rodrigues (Belagua), José Tinoco (Aldeias Altas), Maria Arlene Uchoa (São Raimundo do Doca Bezerra), José Irlan Serra (Pedro do Rosário), Luisa Rocha (São João do Soter), Solimar Oliveira (Matões do Norte), José Carneiro Filho (Senador Alexandre Costa), Paulo Roberto Veloso (Pio XII) e Maria Deusdeth Lima (Centro do Guilherme).
 
Nesta sexta-feira (20), os gestores públicos maranhenses tem reunião agendada com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
 
 
 
 
Matéria enviada por Assessoria de Comunicação da Famem.

Mandante do assassinato de Dorothy Stang é condenado a 30 anos de prisão

A Justiça do Pará condenou, no fim desta noite dessa quinta-feira, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, a 30 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pela morte da missionária Dorothy Stang, na qualidade de coautor e mandante do crime. O julgamento, o quarto realizado, após recursos dos advogados do réu, durou mais de 14 horas. A sentença foi lida pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa.

Após o anúncio, amigos e integrantes de movimentos sociais que acompanharam o júri festejaram a decisão dos jurados, que por maioria dos votos, acolheram a tese acusatória sustentada pelo promotor de justiça Edson Souza, de que o fazendeiro é coautor de homicídio duplamente qualificado.O juiz também determinou na sentença que o condenado terá que arcar com o pagamento das custas do processo.

Justiça do Pará condena mandante do assassinato de Dorothy Stang a 30 anos
Justiça do Pará condena mandante do assassinato de Dorothy Stang a 30 anos
O plenário do júri permaneceu o tempo todo lotado com dezenas de pessoas, a maioria delas, ligadas a movimentos sociais, incluindo a congregação religiosa da qual a vítima integrava. Presentes também no plenário do júri dois irmãos da vítima, além do procurador federal Felício Pontes e Mery Cohen, da Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos.

Dorothy Stang foi morta a tiros no município de Anapu, no sudoeste paraense, em 12 de fevereiro de 2005. De acordo com o Ministério Público, ela foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram disputadas por fazendeiros e madeireiros da região.

As investigações das polícias Civil e Federal na época do crime indicaram que Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Batista foram os autores do assassinato. Amair Feijoli Cunha, o Tato, foi apontado como intermediário. Ele foi contratado por Bida e por Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, que pagaram R$ 50 mil pelo assassinato da missionária, conforme a investigação. A defesa de Bida alegou que não havia evidências suficientes que comprovasse o envolvimento do fazendeiro no caso.

Condenado a 30 anos no primeiro julgamento, em 2007, Bida teve direito a novo júri em 2008, quando foi absolvido. O segundo julgamento, no entanto, foi anulado por fraude processual. No terceiro julgamento, que durou mais de 50 dias, Bida voltou a ser condenado, mas os advogados conseguiram a anulação alegando cerceamento de defesa.

Na ocasião, o fazendeiro foi a júri representado por um defensor público, que admitiu posteriormente não ter tido acesso a todo o processo, o que foi usado pela defesa posterior de Bida para pedir a anulação do julgamento.

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