sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Novo Iphone5 e a "devastadora modernidade"

Suspeita de comprar estanho que é extraído por crianças e arrasa um paraíso ambiental, Apple reage tratando usuários como otários

 
Vinicius Gomes, CartaCapital
 

Toda vez que um novo iPhone está para ser lançado, produz-se um frisson mundial. No caso do novo Iphone 5S, não foi diferente. Pessoas acamparam por semanas em frente à loja da Apple em Nova York, esperando que suas portas se abrissem. Quando isso finalmente ocorreu, foram saudadas pelos funcionários como se tivessem acabado de conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas. Mas por trás de toda a fanfarra de marketing, existe uma realidade que quase nunca é acompanhada pela mídia com tanta empolgação como as filas em frente das lojas.

O jornalista britânico George Monbiot começou a revelá-la esta semana, em seu blog. A Apple, demonstrou ele, participa de um dos crimes ambientais que melhor expõem a desigualdade das relações Norte-Sul e a irracionalidade contemporânea. Ela provavelmente compra estanho produzido, na Indonésia, em relações sociais e de desprezo pela natureza que lembram as do século 19. Pior: convidada por ativistas a corrigir esta prática, a empresa esquiva-se – destoando inclusive de suas concorrentes. E, ao fazê-lo, usa argumentos que sugerem: trata o público s seus consumidores como se fossem incapazes de outra atitude mental além do ímpeto de consumo.
Monbiot refere-se ao uso, pelos fabricantes de celulares, do estanho extraído da ilha de Bangka, na Indonésia. O metal é indispensável para a soldagem interna dos smartphones. Cerca de 30% da produção global concentra-se na Indonésia – mais precisamente, em Bangka. O problema são as condições de extração.

O jornalista as descreve: “Uma orgia de mineração sem regras está reduzindo um sistema complexo de florestas tropicais e campos a uma paisagem pós-holocausto de areia e subsolo ácido. Dragas de estanho, nas águas costeiras, também estão varrendo os corais, os manguezais, os mariscos gigantes, a pesca e as praias usadas como ninhos pelas tartarugas”.
iphone5 apple exploração
Imagem / Reprodução
A cobiça pelo estanho barato não poupa nem a natureza, nem o ser humano. Monbiot prossegue: “Crianças são empregadas, em condições chocantes. Em média, um mineiro morre, em acidente de trabalho, a cada semana. A água limpa está desaparacendo. A malária espalha-se e os mosquitos proliferam nas minas abandonadas. Pequenos agricultores são removidos de suas terras''.

Estas condições desesperadoras desencadearam reação de ativistas. A organização internacional Amigos da Terra articulou o movimento. Não se trata de algo conduzido por rebeldes sem causa. A campanha reconhece que eliminar a mineração seria uma proposta inviável, por desempregar milhares de pessoas. Propõe, ao contrário, um pacto. Todo o estanho produzido em Bangka é adquirido pelas corporações que fabricam celulares. Se elas concordarem em respeitar condições sociais e ambientais decentes, a exploração de gente e da natureza não poderá prosseguir.

Sete fabricantes transnacionais abriram diálogo com a campanha: Samsung, Philips, Nokia, Sony, Blackberry, Motorola e LG. A única das grandes fabricantes a se recusar foi a Apple – também conhecida por encomendar a fabricação de seus aparelhos às indústrias de ultra-exploração do trabalho humano da Foxconn.

O mais bizarro, conta Monbiot, são os estratagemas primitivos usados pela Apple para evitar um compromisso de respeito aos direitos e à natureza. O jornalista procurou por duas vezes, nos últimos dias, o diretor de Relações Públicas da empresa. Propôs, em nome da transparência, um diálogo gravado. Sugestão negada. Na conversa reservada, relata, não obteve informação alguma, exceto uma sugestão: dirija-se a nosso site.

Mas é lá, diverte-se Monbiot, que a Apple mais zomba da inteligência dos consumidores. A corporação informa, placidamente, que “a Ilha de Bangka, na Indonésia, é uma das principais regiões produtoras de estanho no mundo. Preocupações recentes sobre a mineração ilegal de estanho na região levaram a Apple a uma visitas de inspeção, para saber mais”. Mas a Apple não reconhece que compra o metal produzido em Bangka – provavelmente para não se comprometer com a campanha contra a exploração devastadora. O jornalista, então, pergunta: “Por que dar-se ao trabalho de uma visita de inspeção, se você não usa o estanho da ilha? E se você usa, por que não admiti-lo?”

Tudo isso sugeriria renunciar a um celular? Claro que não, diz Monbiot. Trata-se de exigir das empresas respeito a normas sociais e ambientais. Pressionadas, sete corporações transnacionais ao menos admitiram debater o tema. A Apple destoou. Quem tem respeito pelos direitos sociais e pela natureza deveria evitar os aparelhos da empresa, recomenda o jornalista.

Quem quer ir além pode, por exemplo, optar pelo Fairphone, celular produzido por empreendedores expressamente interessados em proteger direitos e ambiente. Estará disponível a partir de dezembro. Porém, mais de 15 mil unidades já foram vendidas, nos últimos meses a consumidores conscientes.

Série 3 Perguntas para: Bahiano


O conhecido empresário do ramo da Construção Civil, Bahiano é uma das referências empresariais do município de Paço do Lumiar. Por algumas vezes já entrevistado por nossa equipe, o comerciante foi nos últimos 2 anos destaque de premiações na cidade e na região da Grande São Luís, resultado do engajamento social que permeia sua atuação desde que iniciou suas atividades em Paço.

Em contato telefônico na manhã dessa sexta-feira(04) com a produção de ANB Online, Bahiano falou a este editor da realidade do mercado empresarial de Paço do Lumiar, e teceu comentários pertinentes visando o aprimoramento e fortalecimento do Setor como um todo. A rápida entrevista para série ''3 Perguntas para'' você confere aqui em primeira mão. Boa leitura:
 
Por Fernando Atallaia
Editor da Agência Baluarte

Agência Baluarte- O seguimento empresarial de Paço do Lumiar já está consolidado?

Bahiano- Em primeiro lugar gostaria de agradecer a oportunidade que a Agência Baluarte me proporciona nesse momento e parabenizar pela alta audiência do Blog. Bem, a meu vê ainda precisamos fortalecer o setor com ações voltadas para a união dos empresários locais e medidas conjuntas de atuação; acho que é necessário que o setor logista, atacado e varejo, assim como o ramo da construção civil e empresas de prestações de serviços se unam em prol de uma unificação de forças que fortaleçam nosso seguimento. Na minha opinião, ainda falta muito para estarmos consolidados, mas estamos no caminho.

Empresário Bahiano: análise de mercado empresarial em entrevista à Agência Baluarte
Agência Baluarte- O Depósito Bahiano é hoje uma referência em atendimento e bom relacionamento com seus clientes e públicos diversos. De onde vem o diferencial?

Bahiano- Boa pergunta. Acho que conseguimos ser o que somos com os nossos clientes, ou seja, simples assim como eles. Atendemos a diversos públicos, mas priorizamos o bom relacionamento a partir das aspirações de nossos clientes, que ficam à vontade para esolher seu melhor plano de pagamento e dá suas sugestões. Nesses mais de 10 anos de empresa não fizemos clientes, fizemos amigos, irmãos, enfim, somos uma grande família.

Agência Baluarte- Hoje se fala de forma exaustiva em táticas empresariais que buscam a qualquer custo fidelizar clientes não importando suas realidades pessoal, financeira ou mesmo seu perfil. Esse fenômeno não seria nocivo ao mercado empresarial que se quer mais flexível, maleável, elástico?

Bahiano- Com certeza. E é preocupante. Muitas empresas traçam metas e para alcançá-las fazem de tudo para obter clientes fingindo naturalidade no relacionamento com os mesmos, que no fundo percebem e mudam para a empresa concorrente. A fidelidade não se conquista assim. Os clientes querem vê verdade no seu trabalho, na sua oferta. Se você quer mostrar algo que não é, eles fatalmente perceberão e como consequencia não vão admitir ser enganados. A empresa faz parte da vida das pessoas e as pessoas querem fazer parte da vida da empresa. Nessa relaçao de reciprocidade é que se dá a real e verdadeira fidelidade.

Encontro de Capoeira será realizado em São José de Ribamar
 
Iniciativa promovida pelo Centro Cultural Ordem de São Benedito reunirá capoeiristas de vários estados brasileiros e acontece na Praça da Juventude do Jardim Araçagi. Evento conta com o apoio da Prefeitura ribamarense.
 
 
Capoeiristas de vários estados brasileiros estarão reunidos, a partir desta quinta-feira (03) no município de São José de Ribamar, participando do 4º Batizado e Troca de Cordas de Capoeira, iniciativa promovida pelo Centro Cultural de Capoeira Ordem de São Benedito e que está contando com o apoio da Prefeitura ribamarense, através da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer (SEMJEL).
 
O evento acontece até o próximo domingo (06) na Praça da Juventude do Jardim Araçagi. A abertura será realizada a partir das 19h desta quinta e a programação contempla apresentações de grupos de tambor de crioula e roda de capoeira – esta última contará com as participações de capoeiristas de outros estados, tais como Mestres Cláudio (BA), Hiquinho (DF) e Tambor (TO), por exemplo.
 
Capoeiristas de todo país estão desde ontem aportados na terceira maior cidade do Maranhão
Na sexta-feira (04), também a partir das 19h, serão promovidas palestras educativas sobre a capoeira no Brasil, além de apresentações culturais.
Já a programação do sábado (05) terá início a partir das 8h e contemplará vivencia do público presente com os mestres convidados; troca de corda; dentre outras. 
No domingo (06), também a partir das 8h, serão realizadas novas trocas de corda e batizados.
 
Programação
 
03/10 - 19 horas - Apresentação dos convidados ( Me. Claudio - BA, Me. Kako - BA, Me. Macaco - BA, Me. Pantera - BA, Me. Monera - DF, Me. Lomar - DF, Me. Velinho - DF, Me. Squisito - DF, Me. Pombo de Ouro - DF, Me. Higuinho - DF, Me. Albino - PI, Me. jaguara - SP e Me. Tambor – TO.
Tambor de Crioula, Roda de Capoeira e Coffe-Break.
04/10 - 19 horas - Noite Cultural: Palestras, Rodas e apresentação cultural.
05/10 - 08 às 18 horas - Vivencia com os Mestres convidados; Troca de corda do Contramestre Neguinho.
05/10 - 20 horas - Solenidade e festa de formatura do Contramestre Neguinho (traje esporte fino).
06/10 - 08 horas - Batizado e troca de corda.
 
 
 
 
 
Matéria enviada por Gláucio Ericeira, da Ascom.

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