sábado, 12 de outubro de 2013
Por Fernando Atallaia
Direto da Redação
''Apoio Luís Fernando em Raposa e em qualquer lugar''. A frase lacônica é de Arlete Pontes, ex-secretária de Saúde do município de Raposa e atual supervisora do Programa de Assistência ao Aposentado-PAI do Governo do Estado.
A líder política maranhense Arlete Pontes: apoio declarado e incontestável a Luís Fernando |
'' Luís Fernando, sem dúvidas, o melhor nome pela seriedade e competência, um administrador nato que tem como bandeira palavras como trabalho e progresso'', disse Arlete.
Em contato com a equipe de reportagem da Agência Baluarte, a líder reafirmou por várias vezes apoio incontestável a Luís Fernando Silva, a quem não põe dúvidas quanto à atuação como gestor. '' Luís Fernando é inquestionável como gestor, já provou como secretário de Governo ser capaz, como prefeito, eficiência e como governador irá agregar toda essa experiência ao potencial que tem, portanto eu o apoio em Raposa e em qualquer lugar'', afirmou Arlete Pontes.
Crise fiscal dos EUA ameaça economia mundial, alerta FMI
- De acordo com presidente do órgão político do Fundo, possível calote do governo americano é ‘um assunto crítico’ para todos os países, ricos, emergentes e pobres
O Globo
WASHINGTON— A crise fiscal americana, se não for resolvida rapidamente, ameaça a retomada global dos investimentos privados, passo essencial no médio prazo para que a atividade mundial deixe a marcha lenta com que se move desde a eclosão da crise, em 2008. Este é “um assunto crítico” para todos os países, ricos, emergentes e pobres, afirmou Tharman Shanmugaratnam, presidente do Comitê Internacional Financeiro e Monetário (IMFC), órgão político máximo do FMI, no qual têm assento todos os sócios do organismo multilateral. O sinal amarelo é particularmente importante para o Brasil, uma vez que a aceleração dos investimentos, notadamente em infraestrutura, foi considerada pelo corpo técnico do Fundo condição essencial para a economia brasileira ganhar tração e deixar para trás o ritmo de expansão de 2,5% no biênio 2013-2014.Em comunicado no fim do encontro anual do Fundo, os membros afirmam que “os EUA precisam agir urgentemente para solucionar as incertezas fiscais de curto prazo”. Também descrevem o que seria o melhor plano de voo para que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) _ e futuramente outras nações avançadas _ reverta sua política monetária expansionista. O movimento deve buscar o “momento certo”, precedido de indicação de crescimento sustentado, “ser cuidadosamente calibrado e claramente comunicado”.
Para Tharman, um calote dos EUA “será uma colisão óbvia, por seu efeito draga”:
— (A crise fiscal americana) é claramente negativa quando pensamos no elemento-chave à recuperação que tem que acontecer nos próximos um a dois anos, que é a retomada dos investimentos privados. Investimentos estão ancorados em confiança. Se não tivermos resolução clara das questões fiscais e da dívida dos EUA, é difícil ver como a confiança retornará de qualquer forma. Então, é um assunto crítico para todos nós. Religar o investimento privado e garantir que se mantenha fortemente onde já está em curso é crítico nos próximos anos da recuperação. Será um retrocesso significativo.
Foco das atenções do encontro anual, por sua desaceleração significativa e a visibilidade de fragilidades domésticas que podem elevar sua vulnerabilidade a choques, os países emergentes mereceram tom mais encorajador na declaração final dos ministros de Finanças e presidentes de banco centrais. Como desejavam Brasil e outros países, o documento enfatiza que as nações em desenvolvimento continuam puxando o desempenho econômico global e que seus “fundamentos e arcabouços de políticas estão em geral mais fortes”. Mas reconhece: “desafios estruturais domésticos permanecem”.
— Houve um forte sentimento positivo dos mercados emergentes em geral de que eles entendem o que está em jogo, o que pode surgir no futuro, eles estão preparados ou estarão se preparando para isso, de forma que possam ser fortes e suas economias possam ser resistentes a volatilidades e turbulências. Isso toca nos fundamentos, em suas políticas fiscais, e nas reformas estruturais — afirmou Lagarde.
Além do receituário de política macroeconômica tradicional, como ajuste fiscal e desvalorização do câmbio, os países-membros do Fundo afirmam que medidas prudenciais e administração de fluxos de capitais devem estar no cardápio de ações para mitigar os efeitos de volatilidade excessiva e aumento da aversão ao risco decorrentes do início da redução do programa de estímulos pelo Fed.
Este é uma ferramenta da qual o Brasil e outros emergentes não abrem mão, mas a qual o FMI vê com reservas. Perguntada se a chancela do comunicado significa sinal verde ao controle de capitais, a diretora-gerente do organismo multilateral, Christine Lagarde, foi veemente:
— Não, não é (um sinal verde). Esta pode ser uma de muitas ferramentas a serem usadas e certamente não é a primeira. Há outras ferramentas e políticas macroprudenciais mais apropriadas antes.
Lagarde e Tharman enfatizaram que os sócios do FMI estão apostando no diálogo para enfrentarem juntos os desafios que se avizinham. Além da cooperação no plano externo, eles disseram que há consenso entre os membros a respeito da necessidade de “reformas domésticas e a adoção de políticas fiscais coerentes e críveis”, para todos os países.
O presidente do IMFC diz ainda que os países emergentes “terão ganho líquido” com a normalização da política monetária expansionista global. Ele não detalhou, mas um dos mecanismos mais favoráveis será a desvalorização cambial, que ajudará na retomada da competitividade.
— Houve um desejo claro de cooperação, o que significa que os países que terão que gradualmente sair das políticas monetárias não-convencionais na verdade se importam com o significado disso lá fora. Pois isso tem efeitos de volta em casa. E os países emergentes, principalmente, entendem que têm de se preparar para volatilidade potencial nos mercados e turbulências como resultado da redução das políticas monetárias não-convencionais — afirmou Lagarde.
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