domingo, 2 de março de 2014
No dia 14 de Março de 1951 Albert Einstein completava 72 anos, mas o que ele não sabia era que naquele dia uma fotografia seria eternizada, e que tal imagem seria popularizada pelo mundo inteiro.
Neste dia, a festa de
aniversário já havia chegado ao fim. Einstein encontrava-se sentado no banco
traseiro do carro (pertencente ao chefe do Instituto para Estudos Avançados de
Princeton, EUA), estando entre Frank Aydellote e sua esposa Marie. Tecnicamente “encurralado” por fotógrafos e
jornalistas, a perguntarem acerca de sua opinião sobre a situação política,
pôs-lhe sua língua de fora. Isso após várias tentativas para que o deixassem em
paz (não gostava da imprensa).
Muita gente queria ter essa língua, mas é impossível |
O gesto foi uma mescla
de irritação e descontração; tempos mais tarde dissera a sua secretaria (e
amante) Johanna Fantova a seguinte frase: “A língua de fora revela as minhas
posições políticas.”
O Futebol Maranhense está imerso em seu próprio
ostracismo
Por Nielsen Furtado
A utilização da
passionalidade para descrever aquilo que sentimos com propriedade e clareza, é
condição fundamental para atrever-me a dedilhar alguns carinhos literários nas
singelas crônicas que faço semanalmente sobre o universo poético dos esportes.
Quando o contexto
apresenta-me uma narrativa mais áspera que o comum, recorro à ternura das
palavras, sem deixar de lado a firmeza das minhas convicções, para apresentar
uma leitura adequada e esclarecedora, sobre ao que julgo está errado ou
correto.
Parece paradoxal
escrever peças esportivas, que em sua unanimidade têm o protagonismo do
futebol, e não citar, ou pouco comentar, sobre o futebol maranhense. Poderia
afirma que o faço de caso pensado. Mas, também poderia expor motivos e
convicções. O correto, é que me utilizo das duas vertentes para elaborar os
temários que serão abortados pela “pena encharcada de tinta no papel em
branco”.
Durante todo o
primeiro turno do Campeonato Maranhense Chevrolet Série “A” 2014, mantive-me em
silêncio, buscando o refúgio e perguntando aos “deuses” se teria capacidade
para desenhar um pequeno ensaio sobre a mais importante competição do futebol
maranhense. O oráculo respondeu-me de forma favorável, e quase que me
repassando uma missão, colocou-me esse desafio justamente após as partidas
finais do primeiro turno.
É notório que o
futebol maranhense ainda está imerso em práticas antigas, ainda sobrevive nos
porões dos estádios, fantasmas que relutam em deixar a vida mundana. Aqui,
temos uma fixação pelo inexplicável. O futebol maranhense permanece estático em
relação ao profissionalismo, e prossegue caminhando com letargia em meio aos
pântanos do amadorismo.
Após 95 edições,
o Campeonato Maranhense mudou tanto quanto as camisas dos seus principais
times. Sarcasticamente, vou ironizando a inércia do futebol praticado e
gerenciado no Maranhão. Estamos no século XXI, mas convivemos com artimanhas
próprias do início dos tempos. A “malandragem” em nosso futebol começou a
nascer bem antes dos primeiros toques na “pelota”. O pecado nasceu antes mesmo
de ser concebido.
As esperanças
parecem ser concessoras dos poderes da Fênix, e renascem de onde nem existem
mais cinzas. O Campeonato Maranhense Chevrolet Série “A” 2014, coloca nos
textos do regulamento, muito distante da pratica, que novos tempos estão
batendo à porta do nosso maior espetáculo. O “Maranhense” deste ano, segundo a
Federação Maranhense de Futebol (FMF), é para ser o maior de todos os tempos.
Estão envolvidas diretamente nesta competição, duas vagas para a Copa do Brasil
2015, duas vagas para a Copa do Nordeste 2015 e uma para a série D do
Campeonato Brasileiro de Futebol da atual temporada.
Com toda essa
oxigenação era inerente que a competição fosse uma das mais disputadas de todos
os tempos. Não posso aqui ser injusto, e deixar de admitir, que houve dentro de
campo muita entrega dos jogadores, que desempenharam os seus papéis na defesa
dos seus clubes. Entretanto, o “Calcanhar de Aquiles” do futebol maranhense
mais uma vez protagonizou alguns trágicos momentos. Sem comando algum,
observamos uma série de aberrações, acredito eu, vistas apenas no Maranhão.
Os dois maiores
times do nosso futebol chegaram às finais do primeiro turno com méritos em
relação aos seus adversários. O torcedor creditou mais uma vez confiança em um
futebol que vive constantemente na linha tênue da falência. A conjuntura que
envolvia o clássico entre Sampaio Correa e Moto Clube, era por si, a mola
propulsora que o futebol maranhense buscava para continuar saindo do
ostracismo. No entanto, a “cartolagem” deu mostras significativas que os
fantasmas corruptíveis continuam nos assombrando sem nenhum pudor ou medo de
represálias.
Custa-me
acreditar que faltaram ingressos na segunda partida das finais do primeiro
turno. Faltar ingressos com o estádio vazio é o cumulo do absurdo, que acredito
eu, só podemos ver aqui no Maranhão. Em qualquer outro lugar, por mais atrasado
e irracional que seja, seriam vendidos ingressos que contemplasse a capacidade
do estádio, ou ao menos chegariam perto disso. Um estádio vazio por falta de
ingressos foi a plateia para um jogo que envolvia as duas mais tradicionais
equipes do futebol maranhense. Moto Club e Sampaio Correa, mereciam, pela própria
história dos confrontos, uma plateia digna de grandes espetáculos.
Enquanto o
futebol maranhense vai involuntariamente sendo levado pelos novos tempos, a FMF
e os dirigentes dos clubes teimam em olhar para o século passado. O Maranhão é
o único estado da Federação onde final de campeonato é menos prestigiada que
qualquer outra partida. Mas, essa realidade não é construída pelos torcedores,
os clubes e a FMF assim querem que o futebol permaneça por essas terras.
Agora, surge-me
algumas perguntas: a culpa da falta de patrocínio é mesmo dos empresários? Não
é hora da criação de uma liga independente? Até quando o torcedor maranhense
vai ser desrespeitado? Será que durante o segundo turno do Campeonato
Maranhense Chevrolet Série “A” 2014 ainda irão faltar ingressos com estádios
vazios? Com as respostas o tempo, porque os dirigentes e
a FMF não tem mais poder argumentativo para convencer ninguém.
São Luís terá novo serviço para diagnóstico de tuberculose
A Prefeitura prepara a implantação de mais um importante serviço para a população de São Luís. A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) está estruturando a rede de serviços para a realização do Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB), um exame inovador capaz de detectar em duas horas a presença do bacilo de Koch, transmissor da doença.
“A implantação
desse serviço vai permitir o aumento dos percentuais de detecção segura
da tuberculose e, com a maior agilidade no diagnóstico, teremos a quebra
na cadeia de transmissão e o tratamento precoce, inclusive da chamada
tuberculose resistente. Com isso haverá a redução da morbidade e
mortalidade pela doença. Essa ação reflete uma preocupação do prefeito
Edivaldo Holanda Júnior de garantir o acesso da população a serviços
mais eficientes de diagnóstico e prevenção de doenças”, diz a secretária
de Saúde, Helena Duailibe.
Secretária de Saúde da prefeitura de São Luís, Helena Duailibe: implantações necessárias |
O processo de instalação de equipamentos necessários à realização do TRM-TB na rede municipal já foi iniciado. A expectativa é de que o novo serviço seja disponibilizado à população no início do segundo semestre.
Para
isso, profissionais da saúde da rede municipal já receberam treinamento
do Ministério da Saúde para operarem com essa nova tecnologia, além de
orientações sobre limitações do teste, interpretação dos resultados,
algoritmos diagnósticos e coleta adequada de escarro.
O
teste identifica de forma rápida e precisa e tem um risco mínimo de
contaminação, uma vez que a análise é totalmente automatizada, sem a
necessidade de manuseio das amostras pelo profissional de saúde
responsável pelo exame. Atualmente, o diagnóstico laboratorial é feito
pela baciloscopia do escarro, o resultado leva 24 horas e outros 60 dias
para a análise da cultura de identificação de microbactérias.
Outra
vantagem do TRM-TB é identificar também a resistência ou não do
paciente à rifampicina, que é o antibiótico mais usado no tratamento da
tuberculose, o que facilita a prescrição mais ágil e correta do
tratamento da doença.
Em São Luís, o diagnóstico, tratamento e dispensação de medicamentos
para a tuberculose estão disponíveis em 56 unidades de saúde da rede
municipal e para os pacientes mais carentes, a Prefeitura oferece alguns
benefícios sociais que estimulam a continuidade do tratamento.
Eleições de outubro devem atrair 17 secretários de Roseana
Em meio às especulações sobre a renúncia da governadora Roseana Sarney (PMDB), em abril, para concorrer ao Senado Federal, todos os secretários do governo estadual entregaram cartas de renúncia.
Até o momento, nenhum deles foi exonerado, mas pelo menos 17 deles são pré-candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados. Atualmente, a estrutura de governo possui 31 órgãos com status de secretaria.
Alberto Franco(foto) é um dos secretários que quer voltar a Assembleia Legislativa como deputado |
A disposição dos cargos foi confirmada pela secretária de Comunicação, Carla Giorgina, que está respondendo pela pasta há uma semana. “Até secretárias como eu e a do Meio Ambiente (Genilde Campagnaro), que tomaram posse recentemente, tivemos que nos colocar à disposição a pedido da governadora”, disse Carla.
Secretários pré-candidatos
Alberto Franco (Assuntos Estratégicos) – deputado estadual
Aluísio Mendes (Segurança) – deputado federal
Cláudio Azevedo (Agricultura) – deputado federal
Cláudio Trinchão (Fazenda) – deputado federal
Fábio Gondim (Previdência) – deputado federal
Fernando Fialho (Desenvolvimento Social) – deputado federal
Hildo Rocha (Cidades) – deputado federal
Joaquim Heickel (Esportes) – suplente de senador
José Antônio Heluy (Trabalho) – vice-governador
José Costa (Ciência e Tecnologia) – vice-governador
Jura Filho (Turismo) – deputado estadual
Luís Fernando (Infra-estrutura) – governador
Paulo Marinho Júnior (Juventude) – deputado federal
Pedro Fernandes(Educação) – deputado federal
Ricardo Murad (Saúde) – deputado estadual
Ricardo Archer Júnior (Assuntos Políticos) – deputado federal
Rodrigo Comerciário (Articulação Institucional) – deputado federal
O jornalismo diante do assassinato de reputações
Cuidado com o que você ouve e lê por aí. Você pode está sendo manipulado
Por Carlos Castilho
O jornalismo está sendo colocado diante de um novo e pra lá de complexo dilema. Trata-se do delicado problema da gestão de reputações pessoais e institucionais na internet, uma área da comunicação pública que passou a ser considerada estratégica pelos principais organismos de segurança de nações, como os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Inglaterra. [Estes países formam a Five Eyes Alliance (Aliança dos Cinco Olhos); detalhes aqui.]
Documentos confidenciais do ultrasecreto JTRIG (Joint Threat Research
Intelligence Group – Grupo Conjunto de Pesquisas e Inteligência sobre
Ameaças) revelam como já está desenvolvida a estratégia de desmoralizar
pessoas e organizações por meio da “fabricação” de informações para veiculação em redes sociais – e daí para a imprensa. O documento foi publicado pelo site Intercept e integra o material entregue por Edward Snowden ao jornalista Glenn Greenwald.
Todo cuidado é pouco: você pode está sendo levado a acreditar em coisas que não existem... |
Trata-se de mais um front da guerra cibernética onde os objetivos
estratégicos são cada vez mais de natureza imaterial, ou seja, a
eliminação física está sendo substituída pelo chamado “assassinato” de
reputações graças à manipulação de dados e informações. A nova
estratégia, embora incruenta, não é menos letal, já que destrói a imagem e a credibilidade pública de pessoas e instituições sem a necessidade de processo criminal prévio.
A imprensa, consciente ou inconscientemente, é parte essencial nesse
processo porque é ela que leva até as pessoas as notícias sobre as quais
serão construídas decisões e opiniões. Esta não é uma função nova, só
que na era da internet a forma como fatos, dados e eventos passam a
circular em redes sociais, por exemplo, é muito menos transparente do que antes, e a mídia acaba pescando matéria-prima informativa em ambientes muitas vezes nebulosos.
Faça como ele: não creia em informações movidas pela paixão, inveja e ódio, pois não há credibilidade nelas |
Isso torna extremamente difícil a identificação da origem e reais objetivos de
uma informação que é inserida num blog irrelevante, de onde vai para o
Twitter ou Facebook, e daí para o correio eletrônico de algum repórter,
editor ou de um jornalista blogueiro. Este processo pode ser
instantâneo, dependendo da natureza e formatação do material veiculado.
Saiba que espectros formados na mentira cibernética perdem a humanidade |
A reputação e imagem pessoais passaram a ser o alvo mais estratégico na política cibernética depois que grupos de crackers [programadores que destroem senhas para invadir ilegalmente bancos de dados; não confundir com hackers,
que são pesquisadores em computação, geralmente jovens] passaram a usar
seus conhecimentos em computação e telemática para invadir bancos de
dados, extrair informações comprometedoras e publicá-las nas redes
sociais de forma anônima. Foram eles os responsáveis pelo surgimento do
Anonymous, um grupo sobre o qual se tem muito pouca informação e que
pode ser considerado uma síntese das contradições da política na
internet: visibilidade e anonimato ao mesmo tempo.
O Anonymous , objeto de uma pesquisa da antropóloga norte-americana Gabriela Coleman, professora da Universidade McGill, ganhou o status de um fantasma cibernético –
perfil que, paradoxalmente, acabou sendo adotado também pelos serviços
de inteligência da Aliança dos Cinco Olhos. Ambos procuram visibilidade
para seus atos porque estão interessados no efeito midiático dos mesmos,
já que usam intensamente um elemento que a imprensa supervaloriza: o
segredo. Mas mostram uma preocupação obsessiva com o anonimato porque
estão conscientes de que seus métodos são socialmente condenáveis.
Tanto um quanto outro busca a destruição de reputações.
O Anonymous revelando os segredos sujos de governos, empresas e
personalidades, enquanto organizações como a JTRIG criam perfis falsos,
dados incorretos, versões adulteradas e notícias inverídicas para
confundir o público e neutralizar adversários por meio do descrédito. Matar implica um alto custo social, ao passo que o descrédito rende juros altos.
Carlos Castilho é jornalista e articulista.
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