sexta-feira, 4 de abril de 2014
Governo de Mentiras
A nomeação de Ricardo Murad para a Secretaria de Segurança é a constatação de que Roseana nunca foi de fato uma governadora. É somente política e no sentido degenerativo da palavra

Por Fernando Atallaia

Editor da Agência Baluarte




Roseana Sarney não faz questão de esconder sua real vocação: é política e não gestora. Política no que o termo encerra em politicalha, politiquice ou coisas do tipo. A nomeação de um já secretário para a pasta de Segurança do Governo revela Roseana. Uma mulher que mais caberia na cozinha a frigir ovos do que na cozinha do palácio a tomar decisões.

A preocupação da governadora até aqui e desde sempre tem sido garantir o domínio político de seu grupo e não a boa governabilidade (aliás, este governo já se mostrou inviável) e o nome de Ricardo Murad (que já é secretário de Saúde do Estado) mostra que Roseana pouco se importa com a Segurança, hoje a área mais caótica do Governo. Roseana repartiu o secretário e o pôs em uma pasta onde, pelo visto, até se fosse nomeada uma força-tarefa de secretários ainda assim seria pouco.

Secretário Ricardo Murad
O cunhado Ricardo Murad, secretário de Saúde e secretário de Segurança do Estado do Maranhão: ele não cumpriu 10% do que prometeu para área da Saúde, mas agora assume a Segurança
 Ao nomear Ricardo Murad por mais uma vez a governadora dá um tapa de mão fechada na face de competentes profissionais da Segurança como delegados de policia e coronéis. Mas em se tratando de uma governadora que repudia e nega o valor destes profissionais a ponto de gerar greves, tudo é possível. 
 
Roseana Sarney é uma comédia, mas é também uma grande tragédia. Sob o ponto de vista da piada, infiltrou o cunhado em duas secretarias de Governo. Já sob a perspectiva dos resultados, o mesmo cunhado não conseguiu cumprir 10% do que prometeu para a Saúde do Maranhão. E agora deverá prometer revolucionar o setor da Segurança Pública. Nunca em tempo algum no estado ‘’democrático’’ brasileiro de forma tão humilhante se ‘’brincou’’ com a população nessas proporções. Só no Maranhão. 

Roseana Sarney 300x200 Roseana Sarney
A governadora Roseana Sarney: a preocupação dela é somente com ela mesma e com a permanência de seu grupo político no Maranhão
 Roseana Sarney pouco está ligando para a Saúde ou para a Segurança dos maranhenses. Não é discurso de oposição(até porque este espaço nunca foi Situação, nem tampouco Oposição e nunca o será). Os dados comprovam a tese.
luis fernando silva Te cuida, Picolé de Chuchu! Aliados tramam contra a candidatura de Luís Fernando
O ex-prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva: ele nega ser o candidato da Oligarquia, mas é o candidato de Roseana
 Até aqui, a única façanha discutida em tom maior por Roseana e seu grupo ou como único objetivo de sua péssima gestão foram as eleições, mesmo com 100 assassinatos registrados em São Luís só no mês passado (março).

Como o que interessa é justamente definir ações para a permanência de seu grupo político no estado, Roseana Sarney tem um nome: Luis Fernando Silva. Aquele ex-prefeito de São José de Ribamar que nega ser o candidato da Oligarquia, mas é o candidato de Roseana. Mas quem é Roseana Sarney?




Famílias desintrusadas da TI Awá aceitam área disponibilizada pelo Incra


O juiz federal José Carlos do Vale Madeira, da 5° Vara da Seção Judiciária do Maranhão, se reuniu com representantes do Governo Federal para avaliar o andamento final das ações de retirada das famílias de não índios que ocupam a Terra Indígena Awá, localizada no noroeste do Maranhão. A reunião ocorreu nesta terça-feira (1°), às 15 horas, na Sede da Justiça Federal, em São Luís.


Também participaram da reunião os trabalhadores rurais Remi Soares Saraiva, do povoado Caju, e Antônio Moraes da Silva, do povoado Cabeça Fria. Eles representaram a comissão de trabalhadores rurais que visitou, no período de 26 a 30 de março, as áreas em Coroatá e Parnarama disponibilizadas pela Superintendência do Incra no Maranhã para assentar as 225 famílias desintrusadas, que se cadastraram junto à autarquia para serem beneficiárias da reforma agrária. 



Reunião que tratou da situação da Terra Indígena Awá para qual o Incra disponibilizou área
Durante a reunião, os dois representantes relataram ao juiz que a comissão foi composta por cinco trabalhadores rurais, com a participação de grupos dos três maiores povoados que compõem a Terra Indígena Awá: Caju, Cabeça Fria e Vitória da Conquista. Segundo informaram ao magistrado, das duas áreas oferecidas pelo Incra eles escolheram o assentamento São José/São Domingos, localizado no município de Parnarama.

Visitas da comissão

“Gostamos muito da área que o Incra disponibilizou em Parnarama. No começo a gente achou que era ruim, mas depois que visitamos a área, vimos que o Rio Itapecuru margeia uma parte do assentamento, que já existem outras famílias produzindo lá e fomos muito bem recebidos pelos assentados”, enfatizou Remi Saraiva em seu depoimento ao juiz.

Já Antônio Moraes da Silva, do povoado Cabeça Fria, disse que a notícia de que a terra em Parnarama é boa já está se espalhando entre as famílias cadastradas e, segundo acredita, mais da metade dos cadastrados está disposta a ir para o local. “Na nossa visita ao assentamento vimos que lá as famílias plantam em lotes coletivos. Estamos dizendo ao Incra que iremos para Parnarama, mas queremos a demarcação individual dos lotes”, ressaltou.

Para o superintendente regional do Incra no Maranhão (Incra/MA), José Inácio Rodrigues, a decisão da maioria de ir para Parnarama demonstra que o trabalho técnico da autarquia na escolha do local foi acertada e atende aos reais interesses do grupo, que é o de desenvolver-se e viver com segurança e dignidade. “O Incra no Maranhão já vai providenciar apoio para o acampamento provisório das famílias, logística de transporte até a área e a infraestrutura básica para instalação das delas”, disse.

Prorrogação de prazo

Na reunião, o coordenador-geral de Movimentos do Campo e Territórios da Secretaria Nacional de Articulação Social, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Nilton Tubino, informou que a operação de desintrusão será prorrogada até o dia 20 de abril.

“Precisamos de mais alguns dias para retirar as 28 famílias que ainda estão no povoado Vitória da Conquista, fechar alguns ramais de estradas, colocar placas indicando os limites da reserva indígena, enfim, fazer os últimos acertos”, explicou Tubino, lembrando que toda a rede elétrica existente dentro da TI (postes, transformadores e fiação) será retirada pela Companhia Energética do Maranhão (Cemar) após esse prazo.

Também será dada nova oportunidade às famílias de não índios que foram notificadas pela Justiça Federal, mas que não procuraram o Incra/MA para se cadastrar. “Vamos disponibilizar novamente servidores para fazerem o cadastramento dessas famílias, a fim de que não sejam prejudicadas”, afirmou o superintendente regional, José Inácio Rodrigues.

Nova reunião do Comitê

O juiz federal José Carlos do Vale Madeira agendou para o dia 24 de abril, às 15h, na sede da Justiça Federal do Maranhão, a próxima reunião do Comitê de Acompanhamento da Desintusão da Terra Indígena Awá. O prefeito de Parnarama, Davi Carvalho, será convidado a participar. O objetivo é sensibilizá-lo a apoiar essas famílias que serão deslocadas para o município.

“O município precisa apoiar esta ação, construindo escolas, postos de saúde, melhorando as estradas de acesso ao assentamento. Essas famílias precisam ter acesso às políticas públicas para se manterem na área”, explicou.

Também participaram da reunião na Justiça Federal o procurador da República Alexandre Soares, representantes da Advocacia-Geral da União, Funai, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazôni (Censipam), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Companhia Energética do Maranhão (Cemar).

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