quinta-feira, 26 de junho de 2014

"O que existe hoje em Raposa é uma quadrilha formada pelo prefeito e seus vereadores", afirma Laci.

Por Fernando Atallaia

Direto da Redação

O ex-prefeito do município de Raposa no Maranhão, José Laci denunciou na manhã de hoje (26) à ANB Online o que ele chamou de ‘farta corrupção entranhada em todos os poderes’ daquela cidade. Em tom de desabafo e quase desespero, Laci afirmou que a situação em Raposa, além de ser de concentrado desmando, virou caso de polícia.

‘’ O que existe hoje em Raposa é uma quadrilha, uma facção criminosa formada pelo prefeito e seus vereadores e o mais estranho é que o Ministério Público não faz nada. O próprio presidente da Câmara (Eudes de Barros), que está cassado, bate no peito e diz: daqui ninguém me tira, eu sou Lobão Filho, daqui ninguém me tira. Raposa é hoje caso de Polícia’’, afirmou o ex-prefeito.

O ex-prefeito de Raposa, José Laci: desabafo e denúncias contra a atual gestão da cidade 

Laci fez também um balanço da realidade do município que nos últimos dois meses foi protagonista de inúmeras reações e manifestações da população local contra o quadro de corrupção que vem povoando a cidade ao longo da atual gestão.

‘’É muita corrupção. Aqui em Raposa o prefeito chantageia os vereadores e os vereadores o prefeito; eles se filmam, se ameaçam se perseguem e a coisa rola solta, em Raposa não há Justiça, não há Lei e quem sofre com essa deplorável  realidade é a população que já foi para as ruas dezenas de vezes desde quando ele(Clodomir Oliveira, atual prefeito de Raposa) ocupou o cargo’’, enfatiza Laci.

Clodomir Oliveira, o atual prefeito: deitando e rolando no município?

O ex-prefeito que, entre declarações bombásticas, revelou à nossa reportagem os meandros que pontuam as condutas do atual prefeito e de seus vereadores aliados, frisou que na esfera interna da administração Clodomir, o cenário de improbidade é uma constante com muitos arroubos de corrupção e desvios de recursos públicos, o que vem prejudicando a população raposense em todas as áreas da gestão pública.

‘’ Eles mesmos (prefeito e vereadores) não escondem de ninguém os desvios de dinheiro público que fazem, por essa razão Raposa hoje não tem aplicação de investimentos ou recursos para Saúde, Educação, Infraestrutura, Cultura, para absolutamente nada. Se os órgãos de fiscalização da União baterem em cima verão o rombo que esta gestão está fazendo no erário público’’, completou Laci. 

Seis por meia dúzia 

Quanto mais o sentimento da vaidade de tornar-se Governador aumenta, mais os postulantes se mostram iguais e trocam de papeis.


Por Fernando Atallaia


Editor-Chefe da Agência Baluarte


atallaia.baluarte@hotmail.com


Quem viu nos meses que se seguiram à negação do nome de Luis Fernando Silva ao Governo do Estado, Edinho Lobão incorporar de imediato o discurso da Mudança num Maranhão onde o grupo político a quem ele pertence sempre fez questão de evitar o desenvolvimento pleno do estado por ser esse mesmo estado mais interessante na funcionalidade de curral eleitoral, não teve dúvidas quanto ao ato controverso: Edinho precisava ir ao encontro do que prega Flávio Dino, justamente a ‘boa nova’ da Mudança como bandeira de campanha. 

O candidato ao Governo do Estado Edinho Lobão, do PMDB: o mesmo discurso de Flávio Dino

Hoje passado algum tempo da risível propagação do termo (Mudança) por Lobão, Flávio Dino se remonta a Edinho num claro troca-troca de papeis. Se Edinho Lobão agora diz representar a Mudança para um Maranhão miserável que ele mesmo ajudou a construir, Flávio Dino, por sua vez, desagua numa conduta digna da ‘melhor’ politicalha, pontuada por alianças políticas prostituídas, descompromissadas com o bem-estar social do maranhense e até criminosas, se afastando cada vez mais de um projeto político que se queira aprovado pela população do estado em sua plenitude.  Um projeto que denote o anseio popular e a ele preste contas, ou que com ele, ao menos, dialogue. O eleitor maranhense nesse jogo sujo de interesses particulares de ambos os grupos onde está arrolada e misturada a sobrevivência de centenas de empresas de políticos locais (também de ambos os lados), de famílias inteiras de sugadores do dinheiro público, blogueiros e correligionários não se vê com alternativas.  


Se votar em Edinho, não será assistida em seus direitos e demandas, por ser ele um fiel representante dos conglomerados empresariais e dos interesses pessoais famigliares; da Iniciativa Privada e do continuísmo oligárquico que opera com a lógica da subserviência da população maranhense a serviço do fortalecimento econômico de uma pequena minoria. Se votar em Dino, também não terá espaço, pois com as alianças feitas para elegê-lo a todo custo, o governo do comunista seria fatiado num primeiro momento pelas legendas que o apoiaram, sendo que ele não poderá interferir nas Secretarias de Governo que os partidos exigirão como recompensa, sob pena de perder apoio à sua reeleição. A possibilidade de casos escandalosos e gritantes de Corrupção nesse cenário factual (e Real) é mais que provável. 

Flávio Dino, do PC do B: para tentar eleger- se, as mesmas práticas de Edinho

Fica o eleitor maranhense nessas eleições, portanto, sem nenhuma opção. Pois quanto mais Flávio Dino deseja ser Governador mais recua e retorna a Edinho e a ele reproduz, imita e tece todas as deferências ao Lobo (‘o homem é o lobo do próprio homem’, cabe a máxima) como referência de técnica e procedimento no exercício de concentrada politicalha. Já Edinho, para tentar provar e incutir na população do estado o indigerível, utiliza a ‘verve’ de seu adversário em pronunciamentos e declarações que tentam negar a deplorável realidade de um estado que nunca participou ativamente da conjuntura, da história e do debate social no País. Um estado para o qual, assim como o comunista, ele afirma veementemente representar hoje a Mudança num discurso que parece ter sido formulado por ele e por Flávio Dino a quatro mãos ou de mãos dadas. Seis por meia dúzia. 

Herdeiro da tradição e do espólio político do ex-prefeito de São José de Ribamar, J. Câmara, Roberto se mostrou decepcionado com a forma com a qual se faz política no Estado. 

Por Fernando Atallaia 

Editor de ANB Online


atallaia.baluarte@hotmail.com


‘’É muito difícil e a cada dia vem se tornando ainda mais complicado se fazer política no Maranhão. Encontrar candidatos que tenham compromisso com a população pós-eleição é muito difícil, essa eleição de 2014 não deixa dúvidas quanto a isso’’. Com essa terrível constatação, o filho do ex-prefeito de São José de Ribamar J. Câmara, Roberto Câmara deu início na noite dessa quarta-feira (25) em contato com ANB Online a uma série de críticas ao cenário das eleições deste ano.


Câmara, que já se fez conhecido no cenário político estadual por não ter ‘’papas na língua’’, abriu o verbo e, como é de costume, ativou a metralhadora giratória. ‘’ Aquele tempo de se ganhar eleição só na boca da urna, no dia propriamente dito ou às vésperas da eleição já passou, mas tem candidato que ainda acha que vive na década de 20, esses são de uma consciência rural fora do comum e isso serve para grande maioria dos candidatos de hoje, Federal, Estadual, Senador, Governador, a grande maioria pensa assim, ou seja, como malditos espertalhões que vivem no passado sugando o curral’’, atacou Roberto.  

Roberto Câmara: crítica ao convencionalismo político de governistas e oposicionistas do Maranhão em plena eleição 2014

Figura conhecida das páginas da Agência de Notícias Baluarte e das articulações noturnas de uma política que faz de maneira nada convencional, Roberto Câmara sempre que resolve procurar a Imprensa para fazer declarações incomoda e sofre retaliações de políticos ligados ao Governo e à Oposição. Fato que já se tornou rotineiro. ‘’Não podemos nos eximir de falar e bradar a realidade. O Maranhão está cheio de borra botas que acham que são políticos e não o são; qual o problema em reconhecer que Governo e Oposição aqui no estado são muito parecidos na prática? Bem, eu não vejo problema algum em afirmar que um projeto sério, real e verdadeiramente comprometido com nossas populações é muito difícil de ser gerido por esses dois núcleos corruptos e descompromissados; é um parto impossível’’, corroborou. 

 


Num outro momento o filho mais velho do saudoso gestor de Ribamar, avaliou como negativa a forma com a qual parte significativa dos candidatos que pleiteiam cargos nas eleições que se seguem tenta formar grupos de apoio e comitês de campanha. ‘’É ridículo. Eles (políticos do Governo e da Oposição) tentam me criticar, em vão, pelo fato de eu fazer reuniões à noite; de eu cultivar a madrugada e não ter problemas com o dia, enquanto eles se escondem como almofadinhas dentro de uma salinha com um ar-condicionado que conserva o ambiente ‘’limpo’’ na empáfia; essa postura de ‘brocha’ não diz nada a um povo vivo, sufocado, inteligente e humano; quem conheceu meu pai (referindo-se ao ex-prefeito J. Câmara) sabia que ele não temia o vento, a chuva, a noite, a lua e tudo o mais que Deus nos deu; ele nunca negou nada, nem uma dádiva sequer que Deus deu ao ser humano, diferentemente dos covardes de hoje que se dizem políticos nesse estado, que tem medo e pavor de um pingo d’água da chuva quando cai, eles estremecem, saem correndo, eles tem medo da chuva, tem medo de tudo, são uns assombrados’’, espinafrou Roberto Câmara.

Ex-prefeito de Paço do Lumiar afirmou ser incompreensível desgaste de Josemar em menos de dois anos de gestão.

Por Fernando Atallaia
Editor de ANB Online

 
‘’O que acontece hoje em Paço é totalmente incompreensível. Veja como exemplo a derrota do governo dele (Josemar) na Câmara na sexta-feira passada, mesmo com a antecipação da eleição. É muito despreparo. Sinceramente é difícil de entender o descrédito e esse desgaste de Josemar em menos de dois anos de gestão’’. Com essa lacônica e irrefutável observação, o ex-prefeito de Paço do Lumiar Gilberto Aroso descortinou na manhã de ontem (25) em contato com ANB Online uma das muitas façanhas da incompetência da desastrosa gestão Josemar no município. O prefeito perdeu a eleição na Câmara de Vereadores mesmo tendo a maioria dos parlamentares como aliados no plenário. 

O ex-prefeito de Paço do Lumiar, Gilberto Aroso: ''O que acontece hoje em Paço é totalmente incompreensível''. 
Gilberto, que desde quando a atual administração se iniciou vem evitando dá declarações sobre os problemas implantados em Paço por Josemar, resolveu abrir o verbo e, entre inúmeras leituras da caótica realidade do município, intercalou profundo sentimento de solidariedade para com os luminenses, hoje decepcionados com o prefeito e seus secretários. ‘’A gente sente muito pelo povo, hoje a população de Paço, pelo que vemos, está com a autoestima em baixa, decepcionada, muito entristecida e sofrendo as consequências de um governo que não era o que ela esperava, é uma situação deplorável’’, disse Aroso.
Josemar com seu vice Marconi Lopes: no trajeto para superar Bia, eles perdem a presidência da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar. 
Josemar Sobreiro, que em menos de dois anos já foi alvo do Ministério Público por diversas vezes em ações movidas pelo órgão, enfrenta o descontentamento maciço da população de Paço do Lumiar naquela que já vem sendo considerada a pior administração que o município já teve nos últimos 10 anos. Sobre o fato dos luminenses relacionarem o desgaste generalizado do prefeito aos escândalos de corrupção de sua antecessora, Bia ‘Tornozelo’, Gilberto Aroso fez uma declaração nada incomum: ‘’ Ele (Josemar) vem caminhando para superar Bia em tudo; ela foi revelada em sua corrupção escandalosa quase que no término do mandato, Josemar, no entanto, não tem ainda dois anos como prefeito e os escândalos já começaram a aparecer, ele pode superá-la sim’’, frisou Gilberto. 

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