segunda-feira, 8 de setembro de 2014


Prefeito teria se aborrecido com recente ato de campanha no Parque Vitória que ovacionou Andrea Murad em detrimento de Glauber.  

Por Fernando Atallaia
Editor de ANB Online

O prefeito de São José de Ribamar Gil Cutrim, um assíduo e abnegado leitor de ANB Online, deve ter se remetido à matéria publicada neste Portal que sugeria que Glauber Cutrim poderia vir a ser o candidato a Deputado Estadual por São José de Ribamar, mesmo sendo ele e toda sua prole, inclusive o gestor nada, de fato, ribamarenses. 

O prefeito de São José de Ribamar Gil Cutrim: defendendo a prole, ele não anda nada animado com Lobão Filho
Mas o marketing vem sendo utilizado, de forma que hoje em campanha, Glauber Cutrim afirma categoricamente ser filho do balneário com todas as letras e propriedade. Essa certeza construída parece não ter chegado aos ouvidos de Ricardo Murad que recentemente empunhou a filha Andrea Murad em comício realizado no Parque Vitória ao lado de Lobão Filho às narinas de Gil. O prefeito, segundo apurou ANB Online, teria ficado profundamente  aborrecido e , segundo correligionários, com toda razão. 

A candidata Andrea Murad: tratorzinha, ela segue os passos do pai Ricardo
Do mesmo grupo politico de Lobão Filho e congêneres, Gil Cutrim esperava melhor tratamento: uma visita do candidato a governador à cidade sob a recepção do irmão candidato Glauber. E foi justamente aí que a alcunha de trator dada a Ricardo Murad se fez ouvir em alto e bom som. 
Glauber Cutrim, o irmão do prefeito: 'candidato por São José de Ribamar', mas não para Ricardo Murad
Cutrim se sentiu ultrajado e não por menos vem mostrando indiferença à candidatura de Lobão Filho em Ribamar. Glauber segue como o fantasioso candidato pela cidade balneária. Andrea Murad, por sua vez, não tem limites. Aprendeu com o pai Ricardo: nem os cicerones nem tampouco as parcas deferências lhe são suficientes para prevenir burlar os territórios. Nessas eleições pelo visto o clima de ‘cada um por si’ fica cada vez mais claro. Gil Cutrim vem lavando as mãos.  

‘’O mérito da eleição de J. Pinto ficará com Malheiros; não tem Julinho, não tem ninguém, tudo ficará com Malheiros, ainda que ele seja um 'queimado total' em Ribamar, tudo ficará com ele’’, afirmou Câmara sobre o coordenador de campanha do deputado. 
 
Por Fernando Atallaia

Direto da Redação 


O líder politico ribamarense Roberto Câmara soltou o verbo na tarde de hoje (08) por mais uma vez em análise das eleições 2014 em São José de Ribamar. E desta feita, o alvo foi o coordenador de campanha do deputado J. Pinto (PEN) Malheiros a quem Câmara classificou dentre tantos ‘’elogios’’ de ‘queimado’, manipulador e traiçoeiro. ‘’ Malheiros consegue manipular os incautos, os ingênuos e os abestalhados com a facilidade e a maestria de quem adora esse exercício de cadastrar idiotas, os menos avisados, é um traiçoeiro que vive ofertando ouro de tolo a quem aceitar’’, disse Roberto. 

O coordenador de campanha de J. Pinto Malheiros: ferrenhamente criticado por Câmara, ele é acusado de manipulação pelo líder político
Roberto Câmara disse ainda que o coordenador não tem um projeto político para São José de Ribamar à altura do que, segundo ele, vem pregando através da campanha de J. Pinto no município. ‘’ Malheiros não pode ser candidato a Prefeito, é inelegível e fica nesse bafafá desnecessário só para conservar apoio para sua esposa Elisabeth na câmara de vereadores; é muita tempestade para pouco copo d’água’’, ironizou Câmara. 


Roberto Câmara(foto) classificou Malheiros como 'queimado', traiçoeiro e manipulador em análise das eleições 2014 em Ribamar
Num outro momento, o líder político foi lacônico ao destacar que as novas adesões à candidatura e campanha de J. Pinto representam certa invisibilidade no tocante às suas atuações. ‘’Ninguém aparecerá como eu já disse e reafirmo; essas lideranças que hoje eu nem sei mais se são lideranças estarão todas invisíveis nessas eleições e queimadas em 2016 assim como o coordenador de campanha, elas não ganharão nada além das migalhas’’, sacralizou Roberto Câmara.


Candidatos a deputado federal e estadual, respectivamente, Raimundo e Graça Paz emplacam campanhas na região metropolitana.
 
Por Fernando Atallaia
Direto da Redação

Os candidatos Raimundo Filho e Graça Paz vem fazendo a diferença na Grande São Luís. Com grande simpatia e inquestionável carisma a dupla vem ganhando por onde passa importantes adesões ao seu projeto político-eleitoral. A constatação se deve ao fato de que tanto Raimundo quanto a deputada que concorre à reeleição terem contribuído ao longo dos anos para o fortalecimento do Estado em  diversas frentes da área social. 

O ex-prefeito de Paço do Lumiar e candidato a Deputado Federal Raimundo Filho: campanha caiu na graça do eleitorado da Grande Ilha
Raimundo Filho, que foi responsável por uma marcante e exitosa administração da prefeitura de Paço do Lumiar em três meses de gestão como prefeito daquela cidade, já é um dos nomes mais expressivos e bem cotados a uma vaga na Câmara Federal a partir de 05 de outubro. 

Já a deputada Graça Paz que trabalha a continuidade de seu projeto político na AL, tem uma estrutural e vasta biografia de serviços prestados à população do estado em seus três mandatos. Graça, que é conhecida pela simplicidade e por uma conduta proba e incólume, é candidata à reeleição com apoio de centenas de lideranças da região metropolitana. Entre estas, diversas lhe conferiram adesão de forma espontânea e voluntária demostrando assim profundo reconhecimento à parlamentar. 

A deputada Graça Paz: indo para o quarto mandato, ela tem uma estrutural e extensa biografia de serviços prestados à população do Maranhão e da Ilha
A dobradinha Raimundo Filho para Deputado Federal e Graça Paz para Deputada Estadual segue, portanto, firme e forte na Grande São Luís. Sob as bandeiras do Trabalho, da Responsabilidade e Preocupação com as causas sociais e com as demandas mais prementes das comunidades, localidades e bairros de municípios como São José de Ribamar, Raposa, São Luís (capital) e Paço do Lumiar, tudo indica que as populações dessas cidades terão em breve compromissados e atuantes representantes tanto em Brasília quanto na Assembleia Legislativa maranhense.

Por Reinaldo Azevedo 
 
Entre 2004 e 2012, Paulo Roberto Costa foi diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras. Ocupou, portanto, esse cargo, em sete dos oito anos do governo Lula e em quase dois do governo Dilma. Ao longo desse tempo, comandou o que pode ser chamado de “Petrolão” — ou o mensalão da Petrobras. As empreiteiras que faziam negócio com a estatal pagavam propina ao esquema e o dinheiro era repassado a políticos. A quais? Paulo Roberto já entregou à Polícia Federal e ao Ministério Público, num acordo de delação premiada, os nomes de três governadores, de um ministro de estado, de um ex-ministro, de seis senadores, de 25 deputados e de um secretário de finanças de um partido. Segundo o engenheiro, Lula sempre soube de tudo. E, até onde se pode perceber por seu depoimento, talvez a presidente Dilma — que era a chefona da área de energia do governo Lula e presidente do Conselho da Petrobras — não vivesse na ignorância. Paulo Roberto diz que a compra da refinaria de Pasadena foi, sim, fraudulenta e serviu para alimentar o esquema.

Paulo Roberto começou a prestar seu depoimento no dia 29 de agosto. Já gravou 42 horas de conversa. E, tudo indica, está apenas no começo. O Ministério Público Federal e o STF acompanham a operação, já que a denúncia envolve uma penca de autoridades com direito a foro especial. O esquema que ele denuncia é gigantesco. Ainda voltaremos muitas vezes a esse tema. Mas notem como é ridícula toda aquela conversa sobre financiamento público de campanha. Ainda que isso existisse, o mecanismo não serviria para impedir que máquinas criminosas se instalassem em estatais. Se o Brasil quer acabar com boa parte da roubalheira, deve começar privatizando as empresas públicas. Quais? Todas!

O esquema começou no governo dele, que, segundo Paulo Roberto, sabia de tudo...
O esquema começou no governo dele, que, segundo Paulo Roberto, sabia de tudo…
VEJA teve acesso a parte do depoimento de Paulo Roberto e traz reportagens exclusivas na edição desta semana, com a lista dos nomes citados por Paulo Roberto. Entre eles, estão cabeças coroadas da política brasileira, como o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu num acidente aéreo no dia 13 de agosto, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio (PMDB). Paulo Roberto acusa ainda Edison Lobão, atual ministro das Minas e Energia, e atinge o coração do Congresso: estão em sua lista os presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

PT, PMDB e PP seriam os três beneficiários do esquema, que teria também como contemplados os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Romero Jucá (PMDB-RR), e os deputados João Pizzolatti (PP-SC) e Candido Vaccarezza (PT-SP), que já havia aparecido como um dos políticos envolvidos com o doleiro Alberto Youssef, que era quem viabilizava as operações de distribuição de dinheiro. Mas há muitos outros, como vocês poderão constatar nas reportagens de VEJA, como Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades, do PP da Bahia.

Lula e Dilma não quiseram se pronunciar a respeito. Os demais negam envolvimento com Paulo Roberto. Alves, o presidente da Câmara, chega a dizer ao repudiar a acusação: “A Petrobras é petista”. Que o PT estivesse no centro do esquema, isso parece inegável. Um dos nomes da lista feita pelo engenheiro é João Vaccari Neto, o homem que cuida do dinheiro do PT. É secretário de Finanças do partido. Ele é, vejam a ironia da coisa, o substituto de Delúbio Soares. Não é a primeira vez que seu nome frequenta o rol de envolvidos em escândalos.

Paulo Roberto tem noção da gravidade de suas acusações. Tanto é que, quando ainda hesitava em fazer a delação premiada, cravou a frase: “Se eu falar, não vai ter eleição”.
E por que falou? A interlocutores, ele diz que não quer acabar como Marcos Valério, que ficará por muitos anos na cadeia, enquanto os chefões políticos do mensalão já se preparam para viver dias felizes fora do xadrez. O homem também está muito magoado com a presidente Dilma. Até agora, ele não fez nenhuma acusação direta à candidata do PT à reeleição — Lula não escapou —, mas deixa claro que ela foi, sim, politicamente beneficiada pelo propinoduto, que mantinha feliz a base aliada.

...e continuou no governo dela. Será que não sabia? O engenheiro está magoado a presidente...
…e continuou no governo dela. Será que não sabia? O engenheiro está magoado com a presidente…
Qual vai ser o desdobramento político disso? Vamos ver. Uma coisa é certa: as revelações de Paulo Roberto atingem em cheio as duas candidatas que lideram a disputa pela Presidência da República: Dilma, por razões óbvias, e Marina, por razões menos óbvias, mas ainda assim evidentes. Ela é a atual candidata do PSB à Presidência. Confirmadas as acusações de Paulo Roberto, é de se supor que o esquema ajudou a financiar as ambições políticas de Campos, de que ela se tornou a herdeira.

A situação de Dilma, obviamente, é mais grave: afinal, ela era a czarina do setor energético, ao qual pertence a Petrobras. Presidia também o seu conselho. Deu um empregão para Nestor Cerveró, o homem que ajudou a viabilizar a compra de Pasadena, que Paulo Roberto agora diz ter sido fraudulenta. O chefão das finanças de seu partido é um dos implicados no esquema.

Paulo Roberto ainda está preso. Ele se comprometeu a abrir mão dos bens que acumulou em razão do esquema fraudulento e a pagar uma multa. As pessoas que atuam na investigação têm agora de confrontar suas informações com outras provas colhidas, com o objetivo de verificar se suas informações são procedentes. Se forem e se ele realmente ajudar a desbaratar um esquema de falcatruas bilionárias, pode até ganhar a liberdade.

A República treme.


Reinaldo Azevedo é blogueiro de Veja. 
 

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