domingo, 14 de dezembro de 2014

RUA DA SAÚDE: UMA IMAGEM DOENTE EM PLENA SÃO JOSÉ DE RIBAMAR NO MARANHÃO
A imagem que você vê abaixo é de uma conhecida via de acesso da cidade São José de Ribamar no Maranhão. A gestão é do PMDB e o prefeito se chama Gil Cutrim: 




O prefeito da cidade São José de Ribamar no Maranhão, Gil Cutrim: via de acesso denominada no município como Rua da Saúde anda doente. Muito doente


Espirito antioligárquico é pregado por aqueles que em sua grande maioria repetem as práticas dos Sarneys no Maranhão.


Por Fernando Atallaia

Editor-Chefe da Agência Baluarte

Direto da Redação


Léo Coutinho em Caxias e Suely Pereira em Matões. Dois prefeitos que apoiaram Dino para governador levando-o a vitória. Dois prefeitos que usam e abusam do discurso antioligárquico, mas que repetem no dia a dia de seus municípios as mesmas práticas que em teoria combatem.


UM ALIADO Em Caxias, o rebento Léo Coutinho representa o continuísmo da microoligarquia Coutinho na cidade; modus operandi da gestão do prefeito para  setores como Saúde e Educação foi concebido na cozinha dos Sarneys

Assim é o campo ''revolucionário'' que elegeu Flávio Dino. As denúncias recentes contra estes dois gestores escancaram a natureza daqueles que influenciarão pelos próximos quatro anos decisões importantes para o estado. Eis aí um grande risco que se apresenta aos maranhenses.

A futura governabilidade esbarra numa situação, no mínimo controversa: como Flávio Dino pretende impor um novo modelo de gestão urgente que urda à mudança sob um quadro escancarado de prefeitos corruptos e descompromissados com as questões sociais e com as populações das cidades?


SÓ CARBOIDRATO A prefeita de Sueley Pereira, mãe do líder da oposição na Assembleia, deputado Rubens Pereira Júnior, serve arroz branco como merenda escolar aos estudantes de Matões

Flávio Dino terá que combater primeiramente os seus. Gestores que na capital maranhense, ligados a partidos teoricamente de oposição, deixam nos interiores crianças sem cadeiras, merenda escolar, fortalecem economicamente suas famílias às custas do dinheiro público e, sobretudo, formam microoligarquias danosas ao erário como é o caso dos Leitoa em Timon. Também aliados do governador.

A eleição para dá a vitória a Flávio Dino foi inverossímil. Aqueles que apoiaram o então candidato debandaram do grupo Sarney por perceberem o barco afundando e não por legitimamente acreditarem no bem-social, no combate à corrupção ou, para lançar uma mão de uma terminologia usual de Dino’, melhorar a vida das pessoas’.


PAI E FILHO: Chico e Luciano Leitoa cada vez mais fortalecidos em Timon, enfrentam processos;o primeiro já foi deputado 

Nos rincões maranhenses e municípios longínquos as alianças feitas por Flávio Dino para alcançar a vitória nas urnas não levaram em consideração a forma e os meios. Somente os fins que, por sinal, foram alcançados. Quem acompanha o noticiário politico local, já percebeu, inclusive, que o discurso do governador eleito já mudou: Flávio Dino agora fala em entregar um Maranhão melhor daqui a quatro anos. O discurso que em campanha era povoado de um estrutural conceito a ser aplicado para retirar o estado da realidade de terra arrasada agora pulou para o paliativo. Escoou para um 'melhoramento'. 

ESCOLADO Márcio Jerry será o homem do governo Dino responsável pelo adestramento das microoligarquias, familiares de aliados e demais aproveitadores; todos devem segurar o apoio  

Essa mudança de discurso guarda em seus meandros e entrelinhas, a constatação que Flávio Dino tem de que será difícil lutar contra as vaidades, corrupções, egos e imposições de seus próprios aliados. Gestores, correligionários, alguns secretários de governo, deputados eleitos, gente do Judiciário e familiares de prefeitos que pensam apenas no fortalecimento social e econômico de suas proles e que ameaçam retirar o apoio a Dino num piscar de olhos caso ele se insurja contra eles. Barganha política das brabas. 

GUERRA FRIA O governador eleito Flávio Dino terá que combater primeiramente os seus. Aqueles capazes de ações, as mais truculentas,  contra o povo do estado
A guerra a ser travada por Flávio Dino, portanto, durante todo seu mandato, não será somente contra as injustiças e desigualdades sociais que fazem do Maranhão o Estado da Miséria. Há uma guerra bem maior que ele terá que vencer ao longo dos próximos quatro anos: a guerra contra as microoligarquias municipais que o elegeram governador e que não abrirão mão de continuar sendo oligarquias. Mas não abrirão mão, mesmo. 

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