quarta-feira, 26 de outubro de 2016
A mulher que sofre
estupros coletivos há 4 anos no Rio de Janeiro
Uma mulher de 34 anos,
mãe de três filhas, vem sofrendo estupros coletivos há 4 anos no Rio de Janeiro
em silêncio.
Uma mulher de 34 anos, mãe de três filhas de 12, 13
e 14 anos, vem sofrendo estupros coletivos no Rio de Janeiro há quatro anos em
silêncio.
Antes mesmo do primeiro estupro, ela foi vítima de
uma das violências que mais expõem as mulheres. Teve um vídeo íntimo, feito sem
autorização pelo então namorado, divulgado.
Assim como a divulgação de fotos, a gravação é
crime previsto pelo Código Penal. Um delito que saiu impune e foi o ponto de
partido para a sequência de abusos sexuais.
O mais recente estupro coletivo ocorreu na segunda-feira (17) e teve a participação de cerca de 10 homens. O caso foi
divulgado pelo jornal Extra, do Rio, e alcançou grande repercussão esta semana
no País.
A vendedora de roupas estava no bar com um amigo em
Lagoinha, na Região Metropolitana do Rio, quando foi abordada por quatro
rapazes. Não adiantou o amigo dizer que os dois estavam juntos. Os homens a
obrigaram a ir ao banheiro e praticar sexo oral com todos eles, conforme seu
relato.
“Eu implorava para que eles parassem, mas não adiantava de nada. Eles só me machucavam mais. Aos poucos, foram aparecendo outros homens até que percebi que tinham uns 10 homens abusando de mim. Eles diziam que iriam me matar e me jogar no valão se eu ficasse gritando.” |
Em seguida, arrastaram-na pelo braço na saída do
bar para uma rua escura. Lá continuaram a violentá-la. A série de abusos
crescia à medida que mais homens chegavam ao local.
A vítima falou ao Extra:
“Eu implorava para que eles parassem, mas não
adiantava de nada. Eles só me machucavam mais. Aos poucos, foram aparecendo
outros homens até que percebi que tinham uns 10 homens abusando de mim. Eles
diziam que iriam me matar e me jogar no valão se eu ficasse gritando.”
O estupro seguiu até que um dos rapazes notou um
movimento estranho. Eles correram, e a polícia encontrou no local apenas a
vítima às lágrimas e sem roupa. Um dos policiais viu dois menores e os abordou.
Três dias após a apreensão, os menores de 15 e 16 anos confessaram que participaram
do estupro coletivo.
Poder e tráfico
Este episódio seria só mais um na vida da vendedora
de roupas. Ainda segundo o jornal Extra, desde de junho de 2011, quando ainda
namorava o autor do vídeo, ela vem sendo vítima de abusos. No último dia 15 de
setembro, a cena se repetiu. Um dos traficantes que ela já conhecia a obrigou a
fazer sexo oral nele no meio da rua.
A Polícia Civil investiga neste momento os estupros
denunciados pela vendedora em ocorrência registrada na 74ª DP (Alcântara). Ao
G1, a polícia informou que “diligências estão em andamento para apurar o
envolvimento de outras duas pessoas no crime”. Após a divulgação do caso, a
vítima conseguiu sair do bairro e se abrigar na casa de amigos em outra cidade.
Violência contra a mulher
Infelizmente, este caso não é único e só engrossa
uma estatística assustadora. A cada 11 minutos uma mulher é violentada no
Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado em 2015.
Em maio deste ano, outro caso chocou o País. Uma
menina de 16 anos também foi vítima de um estupro coletivo. Ela denunciou ter
sido dopada e violentada por mais de 30 homens, e as cenas foram divulgadas na
internet.
A vítima disse que acordou nua com os homens
armados com fuzis e pistolas. “Ela foi dopada e estuprada por traficantes,
após voltar à comunidade para recuperar um celular furtado“, afirmou a
delegada Eloisa Samy Santiago à época.
Ainda assim, estupro é um dos crimes menos
notificados no País. A estimativa é que apenas 10% dos casos sejam registrados.
Há muitos fatores que impedem a denúncia, como a própria
vergonha que a vendedora sentiu, medo de retaliação, de se expor e até mesmo a
culpabilização da vítima.
A própria população reforça a tese de que a vítima
é culpada. Pesquisa Datafolha divulgada em setembro mostra que um em cada três
brasileiros concorda com a afirmação de que “a mulher que usa roupas
provocativas não pode reclamar se for estuprada“.
Esse argumento é endossado por homens e mulheres,
segundo a pesquisa. O levantamento mostrou que a porcentagem de concordância
com a frase é igual entre os dois sexos: 30%.
Como afirmou o coletivo Think Olga, “estupro é a
mais simbólica manifestação do poder que se dá ao masculino em uma sociedade
patriarcal”.
AS INFORMAÇÕES SÃO DO SITE PP
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE
Vereador de primeiro mandato, Cristiano deverá
entrar no páreo contra ‘’continuísmo’’ do atual presidente.
POR FERNANDO ATALLAIA
DIRETO DA REDAÇÃO
Se depender do vereador Prof. Cristiano (SD), o
vereador e atual presidente do Legislativo municipal Manoel Albertin, o
Beto das Vilas(PV), não irá para a quinta gestão à frente daquele Poder. Cristiano
pretende concorrer com das Vilas em dezembro em eleição histórica da Casa.
O vereador
Beto das Vilas tenta quinta gestão em
dezembro.
|
Polarizada entre o sentimento de renovação e
aqueles que veem em Beto das Vilas a pessoa certa para gerir a Câmara Municipal
pelos próximos anos, a disputa pela direção da Câmara vem tirando o sono dos já
acostumados com o vereador recordista de votos Beto e o novato Cristiano. Ambos
já têm até torcida organizada.
Não dando muita importância para quem será o
eleito, os ribamarenses exigem apenas a mudança do conceito administrativo que vem
imperando no Legislativo local. Tanto Beto quanto Cristiano, na opinião de grande
parte dos munícipes, podem coadunar do novo momento histórico a ser inaugurado
na cidade a partir de janeiro, quando o Executivo inicia o processo de
reconstrução do município.
Prof. Cristiano
lança candidatura contra ‘’continuísmo’’.
|
A eleição, segundo analistas locais, tende a transcorrer
na normalidade e sem muitas ovações, mas há quem acredite que a candidatura de
Prof. Cristiano já começa a representar
uma ameaça ao ‘’reinado’’ de Beto das Vilas naquela Casa.
Agora é aguardar os desdobramentos.
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