segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Luis Fernando participou de roda de debates do SINPROESEMMA

Atendendo ao convite do núcleo do SINPROESEMMA de São José de Ribamar, o prefeito eleito Luis Fernando Silva (PSDB) participou de uma manhã de diálogos com os educadores da rede pública municipal. O encontro aconteceu no último sábado, dia 18, no colégio Humberto de Campos. O objetivo do evento foi debater com a classe propostas para a melhoria do ensino oferecido pelo poder público municipal e a valorização dos profissionais da educação.

Segundo explicou a presidente do Núcelo Ribamarense, Ilza Maria Moraes Almeida, a rodada de conversas havia sido programada inicialmente para outubro, mas em virtude da agenda corrida de campanha do então candidato, não foi possível sua realização.


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O prefeito eleito de São José de Ribamar, Luis Fernando: ''Fico muito feliz que a pauta que hoje estamos discutindo aqui está em plena consonância com as demandas apresentadas pela sociedade no Planeja Educação''. 
“Naquele momento ele (Luis Fernando) garantiu que estaria aqui depois da campanha para realizarmos este importante diálogo. E hoje, conforme prometido, ele está aqui”, lembrou a dirigente.
Luis Fernando agradeceu pelo convite e afirmou que sua gestão nos próximos quatros anos será pautada pela diretriz do permanente diálogo com os profissionais da educação. “Sempre trabalhei desta forma e assim vou continuar fazendo durante toda minha vida pública e em todas as áreas da administração municipal”, disse.

Para o prefeito eleito, além da recuperação de bens materiais, em prol do melhor desempenho da área, alguns valores precisam ser resgatados no município, tais como o respeito ás leis e à democracia e a participação efetiva da sociedade na elaboração e efetivação das políticas.

Na ocasião, ele lembrou dos seminários “Planeja – O cidadão Decidindo”, realizados pela Comissão Executiva Municipal,  no período pré-eleitoral, cujas propostas apresentadas pela sociedade ribamarense em vários setores estão embasando o seu plano de governo para administrar o município a partir de 1º de Janeiro.

“Fico muito feliz que a pauta que hoje estamos discutindo aqui está em plena consonância com as demandas apresentadas pela sociedade no Planeja Educação”, declarou Luis Fernando, que reafirmou ainda que sua presença na roda de debates com os profissionais é um gesto de compromisso de trabalhar de mãos dadas com os educadores, com vistas na recuperação da qualidade do ensino e na valorização dos profissionais.

Durante a participação dos professores, várias denúncias foram feitas sobre a destruição do setor nos últimos seis anos da atual gestão. Perda da qualidade da merenda escolar e falta dela em muitas escolas, desvalorização dos professores e até falta de diário de classe nas escolas foram algumas queixas registradas pelos educadores.
É proibido desperdiçar afetos

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Por José Luiz Oliveira de Almeida
Há pessoas que – a gente percebe, no primeiro contato – vivem amarguradas, de mal com a vida, com sérias dificuldades para compartilhar os seus sentimentos, muitas das quais deixam logo transparecer que não são felizes. Essas não aprenderam a lição que a vida ensina e que pode ser traduzida na frase de Machado de Assis, que tomo de empréstimo como inspiração para o titulo dessas reflexões, segundo o qual  na vida “não vale a pena desperdiçar afetos” ou no sentido de que “a moeda do coração não se deve nunca reduzir a trocos miúdos nem despender em quinquilharias” (Helena)


Tenho procurado, com algum sucesso – por isso sou feliz, imagino – não desperdiçar o meu afeto, a minha consideração, o meu respeito e o meu carinho em face das pessoas que fazem parte do meu mundo, que estão ligadas a mim pelos mais estreitos laços de amizade, amor e fraternidade, que vivem, enfim, no meu mundo, muito próximas, achegadamente, compartilhando comigo os mais inspirados e reveladores sentimentos.


Todas as minhas horas, mesmo as expendidas com o trabalho, são dedicadas, prioritariamente, às pessoas para as quais dedico a minha afeição, pois é com elas que me realizo e é em razão delas – e por elas – que a minha existência se justifica, pois somente elas – as pessoas que amo e considero verdadeiramente e que sei que me amam com a mesma intensidade – são capazes de me fazer feliz, definitivamente, pois o seu amor e a sua dedicação são incondicionais, sujeitos a trovões e tempestades.


Não dá pra viver, definitivamente, sem a companhia das pessoas com as quais partilho as minhas angústias, as minhas vitórias e, com muito mais razão, as minhas derrotas, a partir do compartilhamento dos meus afetos, como uma premente necessidade.
 

E, se não fosse assim, penso, a vida, pelo menos para mim, não teria sentido. Só faz sentido viver para mim se tiver com quem distribuir e compartilhar, no mesmo passo, os meus afetos, ou seja, a quem externar as minhas mais efusivas manifestações de apego e carinho, a quem demonstrar, com ações positivas, o quanto sublimo a convivência fraterna e amiga com as pessoas que amo.


Eu acredito, definitivamente, no amor verdadeiro, na convivência fraterna entre irmãos e entre amigos – falo de amigos verdadeiros, claro -, ante a certeza de que só a partir desse sentimento e dessa convivência solidária e compartilhada podemos construir uma sociedade mais humana, menos egoísta, mais fraterna e amiga; tenho apostado nisso, pois não creio que se construa uma sociedade fraterna e amiga vivendo a obsessão da matéria ou volúpia do querer mais, sem medir as consequências das ambições desmedidas, sempre ressabiados com as relações que dimanam dos interesses meramente materiais.


Por pensar e agir assim é que tenho usado esse espaço para transmitir mensagens voltadas para sublimação da família e da solidariedade entre os homens, para, no mesmo passo, condenar os que insistem em olhar o mundo por um espelho, na equivocada esperança de visualizar apenas a sua imagem refletida, numa abominável, condenável postura egocêntrica e narcísica que nada constrói de positivo.


Compreendo, com a sanidade que me resta, que viver a vida é um exercício permanente de trocas, de mútua solidariedade, de concessões, de muita compreensão e de pouco egoísmo, afinal ninguém se basta por si só.


Quando falo em trocas, advirto, no mesmo passo, que é preciso ter limite no exercício do escambo. Não se troca a honra por poder. Não se deve ceder ou aquiescer, sem pudor, sem discernimento e sem limites. Não se troca a dignidade do cargo por favores ou benefícios indecorosos. Não se mercadejam decisões, quando se tem como principal labor dar a cada um o que é seu.


Tenho vivido a vida valorizando as coisas simples.  É preciso, sim, viver a vida valorizando as coisas simples. É preciso se imunizar em face das facilidades que o exercício do poder proporcionam, porque os que vivem a volúpia do poder e o que ele tem de encantador, dificilmente deixará de desperdiçar os seus afetos.

É preciso, ademais, muita cautela em face da esnobação, da exibição que decorre do exercício poder, da ilusão de estar podendo, da vaidade que a muitos aniquila, da ilusão de uma conta bancária recheada, pois não são poucos os que, tomados por essas tentações, esqueceram que não se troca a moeda do coração por quinquilharias.


Os que só pensam em poder e em ostentação, descurando-se dos afetos, mais dia, menos dias – quando mais inebriados estiverem em face dos que lhes prestam reverência, por pura conveniência, em face do poder que abre portas e que facilita as ações obsequiosas e interesseiras – poderão viver a experiência do personagem principal de O Último Condenado, de Victor Hugo, que, desesperado em face do cárcere e ante a iminência da execução, dirigiu-se a Deus pedindo-lhe piedade, rogando-lhe que lhe fosse enviado aos menos um passarinho que, pousado à beira do telhado, pudesse aplacar-lhe a dor com o seu chilreado, ou, noutro cenário, quando apenas limitou-se a implorar por perdão, para que, livre da guilhotina, lhe fosse permitido viver a vida para ver o sol.


Para encerrar essas breves reflexões  sou levado, quase que inapelavelmente, inexoravelmente à pieguice, só para ressaltar, conquanto desnecessário, que somos muitos os que, tomados pela ambição, premidos pela exiguidade do tempo, pela correria do dia a dia, pela pressa que o mundo impõe, pela busca incessante e necessária de meios de sobrevivência, não se dão conta da beleza do sol e do chilrear de um pássaro, coisas que parecem simples e desimportantes, mas que, diante de um infortúnio, ganham um alcance  difícil de se dimensionar.



José Luiz Oliveira de Almeida é desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Foi Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal e Promotor de Justiça. Também lecionou na Universidade Federal do Maranhão e na Escola da Magistratura do mesmo estado, tendo optado, há alguns anos, pela dedicação exclusiva ao Poder Judiciário.

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